A Intel planeja lançar processadores Meteor Lake para PCs desktop no próximo ano. Inicialmente, presumia-se que esses chips seriam lançados apenas no segmento móvel, mas recentemente um representante da Intel confirmou que, como parte da 14ª geração de chips Core, representantes da família Meteor Lake se juntarão ao Raptor Lake Refresh no segmento de desktops.
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Embora as razões pelas quais os processadores Meteor Lake foram inicialmente planejados para serem lançados apenas para laptops não tenham sido divulgadas, a empresa confirmou que esses processadores eventualmente estarão disponíveis para sistemas desktop. “Meteor Lake chegará aos desktops em 2024”, disse Michelle Johnston Holthaus, vice-presidente executiva e gerente geral de Intel Client Computing Systems.
Pouco se sabe sobre os processadores Meteor Lake-S no momento. É relatado que eles terão até seis núcleos de alto desempenho, bem como vários núcleos com eficiência energética. Isso deve ser adequado para desktops compactos, mas pode não satisfazer os requisitos de jogadores e entusiastas.
Espera-se que os processadores Meteor Lake-S e Arrow Lake-S sejam compatíveis com a plataforma LGA 1851 e funcionem com chipsets Intel série 800. Espera-se que as novas placas-mãe para esta plataforma possuam módulos avançados de regulação de tensão, ajudando a atingir o máximo desempenho.
Os processadores Meteor Lake e Arrow Lake simbolizam a transição estratégica da Intel para a implementação da arquitetura de chips. Para Meteor Lake, o chiplet com núcleos será produzido utilizando tecnologia de processo Intel 4 (7 nm) com fotolitografia ultravioleta profunda (EUV), que permite maior grau de miniaturização dos transistores. Arrow Lake, por sua vez, será baseado na tecnologia de processo 2nm 20A da Intel, que representa um avanço na tecnologia de microprocessadores, permitindo que ainda mais transistores sejam colocados em um único chip.
Além disso, os processadores de ambas as séries usarão chips gráficos fabricados com a mais recente tecnologia N3E de 3 nm da TSMC. Tudo isto promete melhorias significativas no desempenho e no consumo de energia, abrindo novas oportunidades para o desenvolvimento de sistemas computacionais mais potentes e eficientes.