Ironicamente, embora o Japão tenha tecnologia para produzir equipamentos avançados de litografia, o Japão mantém atualmente em seu território apenas empresas de produção de chips bastante maduras em termos de processos tecnológicos, e o consórcio Rapidus quer quebrar esse círculo vicioso até 2027, dominando a produção de chips de 2 nm. Os fornecedores japoneses irão ajudá-lo a atingir esse objetivo.

Fonte da imagem: DNP, LinkedIn

Como explica a Nikkei Asian Review, duas empresas japonesas estão prontas para fornecer máscaras fotográficas para a produção de chips de 2 nm ao consórcio Rapidus. A Dai Nippon Printing (DNP) vai gastar US$ 330,3 milhões no desenvolvimento e produção em massa de fotomáscaras para a produção de chips de 2 nm da Rapidus. No atual ano fiscal, que começa na segunda-feira, a DNP pretende produzir duas máquinas especializadas para a produção dessas fotomáscaras e, em 2027, produzir em massa essas máscaras para a produção de chips de 2 nm em sua fábrica ao norte da capital japonesa.

A Toppan Holdings também está envolvida na criação de fotomáscaras para a produção de chips de 2 nm, mas coopera diretamente com a IBM, que atua como “doadora de tecnologia” no projeto Rapidus. Já em 2026, o fornecedor japonês especificado começará a enviar as máscaras fotográficas correspondentes às necessidades do cliente, que é considerada Rapidus.

A Taiyo Nippon Sanso construirá uma linha separada para produção de gases técnicos em seu empreendimento na ilha de Hokkaido para começar a fornecer sua linha piloto para produção de chips de 2 nm da Rapidus, localizada na mesma área, com sua matéria-prima materiais no próximo ano. A partir de 2027, esta última planeja começar a produzir chips de 2 nm para clientes terceiros no Japão. A participação dos fornecedores japoneses na implementação deste projeto apoia de certa forma o desenvolvimento de toda a indústria nacional.

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