CEO da Intel: escassez de chips custou US$ 240 bilhões em 2021 e capacidade não será suficiente até 2024

O CEO da Intel, Patrick Gelsinger, na conferência de relatórios trimestrais, permitiu-se abstrair até certo ponto dos problemas de uma determinada empresa, considerando as perspectivas para toda a indústria de semicondutores como um todo. Segundo ele, a falta de capacidade de produção e equipamentos continuará até 2024, na melhor das hipóteses.

Fonte da imagem: Intel

No ano passado, como lembrou o chefe da Intel, a escassez de componentes semicondutores já custou US$ 240 bilhões à economia dos EUA.A própria Intel está fazendo sérios esforços para se tornar um participante importante no mercado de fabricação de chips por contrato. Já este ano, mais de 30 variedades de componentes piloto lançados para clientes de terceiros usando a tecnologia Intel 16 sairão da linha de montagem da Intel na Irlanda. Na segunda metade do ano, projetos digitais dos primeiros produtos contratados que serão produzidos usando as tecnologias Intel 3 e 18A estarão prontos. De fato, a empresa está mostrando com todas as suas forças que, a partir de agora, oferecerá aos clientes terceirizados exatamente os mesmos processos técnicos avançados usados ​​para suas próprias necessidades.

Como a Intel explicou em seu relatório trimestral, seus clientes contratantes incluem empresas de componentes tradicionais, provedores de serviços em nuvem, fornecedores de autopeças e até empresas aeroespaciais. Na verdade, o core business da Intel já atingiu um nível de desempenho que lhe permite receber até US$ 1 bilhão em receita por ano.

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Ao longo do caminho, a empresa contou por que a receita em seu principal segmento de computação para clientes diminuiu 13%, para US$ 9,3 bilhões, em comparação com o primeiro trimestre do ano passado. Em primeiro lugar, o efeito de uma base alta afetou, porque a oferta de computadores nos dois anos anteriores cresceu devido à pandemia e à tendência de auto-isolamento dos usuários. Agora a demanda está se normalizando, mas no contexto dos anos de pandemia, uma queda na receita é evidente.

Em segundo lugar, os consumidores tornaram-se muito menos propensos a comprar laptops baratos para uso pessoal e educacional. Para comparação, se no primeiro trimestre do ano anterior, a Intel no segmento móvel ganhou quase US$ 7 bilhões, no último trimestre essa receita diminuiu imediatamente em US$ 1 bilhão. soluções comerciais e laptops para jogos permitiram compensar essa queda para alguma medida. É importante que os fabricantes de laptops tenham acumulado um certo número de processadores que não puderam usar devido à falta de outros componentes necessários. Os fabricantes de notebooks continuarão a “digerir” os estoques até o meio do ano, segundo a Intel.

No segmento de desktops, observou-se que a queda na receita da Intel foi mais fraca, atingiu apenas US$ 130 milhões a US$ 2,6 bilhões. Ao mesmo tempo, o número de processadores enviados no segmento de desktops diminuiu apenas 11%, e o preço médio de venda aumentou 7%, principalmente devido à demanda de compradores corporativos que começaram a atualizar seus parques de computação após sair da fase aguda da pandemia. A administração da Intel espera que a demanda de PCs volte a crescer no segundo semestre do ano, mas pode ser afetada por bloqueios na China e uma combinação de choques geopolíticos e pressões inflacionárias causadas por eles.

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