As ambições da gestão da OpenAI no desenvolvimento e produção dos seus próprios aceleradores para sistemas de inteligência artificial não são segredo, e na véspera, The Information informou que a empresa estava em negociações para desenvolver um chip correspondente com a Broadcom. Neste contexto, as ações desta última conseguiram subir de preço 3%.

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Como observa a fonte, a Broadcom era apenas um dos desenvolvedores com quem a OpenAI estava negociando. Entre os envolvidos no processo estavam pessoas do Google com experiência no desenvolvimento de processadores da família Tensor. A OpenAI conseguiu contratar alguns deles para implementar seus próprios planos. Os especialistas foram encarregados de desenvolver aceleradores de classe de servidor para sistemas de inteligência artificial.

O CEO da OpenAI, Sam Altman, reclamou repetidamente da falta de infraestrutura de hardware para apoiar seus planos para o desenvolvimento de sistemas de inteligência artificial. Sua empresa poderia ajudar os parceiros na construção não apenas de data centers, mas também de fábricas de componentes e usinas de energia. A Broadcom possui uma divisão que desenvolve chips atendendo aos desejos de clientes específicos.

Se o projeto OpenAI tivesse sido implementado, o processador Broadcom não teria começado a ser produzido antes de 2026, na melhor das hipóteses. Ao longo do caminho, a gestão da OpenAI teve que negociar com a Samsung e a SK Hynix para equipar os aceleradores correspondentes com memória do tipo HBM. A OpenAI planejava produzir o chip nas instalações da TSMC, e Altman estava negociando com esta última sobre o aumento do volume de produção de chips Nvidia, que a OpenAI também usa ativamente.

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