Estatísticas das autoridades alfandegárias chinesas, conforme relatadas pelo South China Morning Post, indicam um aumento nas compras de equipamentos de produção de chips por empresas chinesas em quase 80%, para 4,3 mil milhões de dólares, em comparação com outubro do ano passado. Este crescimento foi parcialmente assegurado pela introdução de novas sanções por parte dos Estados Unidos, mas nem todos os tipos de equipamentos podem ser adquiridos em tão pouco tempo.
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Em Outubro deste ano, as autoridades dos EUA acrescentaram às listas de controlo de exportação equipamentos menos avançados de fabrico de chips utilizados para produzir produtos de 45 nanómetros e mais “grosseiros”, bem como muitos sistemas para realizar operações auxiliares no processamento de pastilhas de silício. Ao mesmo tempo, as importações de chips acabados para a China desaceleraram. Por exemplo, de acordo com os resultados dos dois primeiros meses deste ano, diminuiu 26,5%.
De Janeiro a Novembro inclusive, as importações de circuitos integrados na China em termos de valor diminuíram 12,1% para 437,6 mil milhões de unidades. No período de janeiro a outubro essa redução atingiu 13,1%. Em termos de valor, nos onze meses deste ano, as importações de circuitos integrados na China diminuíram 16,5%, para 316,6 mil milhões de dólares. Nos primeiros dez meses do ano, a diminuição atingiu 18,8%. Se considerarmos todo o volume de importações para a China durante 11 meses deste ano, então em termos de valor diminuiu apenas 6%.
Aparentemente, a desaceleração da queda das importações no segmento de semicondutores indica alguma recuperação da procura no mercado interno chinês, especialmente no segmento de eletrónica de consumo. Pelo menos, as vendas de smartphones na China aumentaram 11% em quatro semanas em outubro em comparação com o mesmo período do ano passado. Antes disso, o maior mercado mundial de smartphones vinha encolhendo há oito meses.