Durante o evento para investidores da Intel, o CFO David Zinsner falou sobre a transição da empresa para um novo modelo de negócios que separa os chips de desenvolvimento e fabricação. Até o final de 2025, a empresa espera reduzir os custos anuais em US$ 8 a 10 bilhões devido a essa transição. A margem de lucro da Intel terá que se recuperar para 60%, a margem de lucro operacional aumentará para 40%.

Fonte da imagem: Intel

O último anúncio foi feito para tranquilizar os investidores que nos últimos meses olharam com cautela para a atividade de investimento da administração da Intel, que está direcionando dezenas de bilhões de dólares para construir novas empresas. Ao mesmo tempo, a receita da empresa continua caindo por vários motivos, e essa combinação de fatores claramente não pode inspirar os investidores.

O CFO da Intel e seus colegas se comprometeram a inspirar confiança nos acionistas, clientes e parceiros da empresa. O modelo de negócios IDM 2.0, além de fornecer maior transparência nos relatórios financeiros da divisão de manufatura da Intel, trará bom julgamento ao relacionamento entre a divisão de manufatura da Intel e os departamentos de design de chips da empresa. Os departamentos de desenvolvimento de componentes da Intel encomendarão sua produção de colegas da divisão de manufatura Intel Foundry Services (IFS) como se fossem terceirizados. O padrão lembra como os fabricantes de chips sem fábrica, como AMD e NVIDIA, terceirizam seus chips para fabricantes contratados como a TSMC.

A divisão de fabricação da Intel enfrentará a mesma dinâmica de mercado que fabricantes de chips contratados como Samsung e TSMC e terá que competir por pedidos oferecendo o melhor preço e desempenho. No novo modelo de negócios, os próprios desenvolvedores da Intel poderão usar ativamente os serviços de terceiros, se for mais lucrativo do que produzir chips internamente. Na verdade, como lembraram os representantes da Intel, até 20% dos produtos da empresa já são fabricados na lateral.

No final deste ano, devido à transição para um novo modelo de negócios com a divisão de produção e desenvolvimento, os custos da Intel devem ser reduzidos em US$ 3 bilhões e, até o final de 2025, a economia chegará a US$ 8-10 bilhões por ano. A Intel também observou que poderá ganhar mais atraindo mais clientes terceirizados.

Se a taxa de retorno geral retornar ao nível de 60% no longo prazo, no nível operacional ela atingirá 40%. Já no ano que vem, a Intel espera adquirir o direito formal de ser considerada a segunda maior fabricante terceirizada de chips do mundo, tendo alcançado um faturamento de US$ 20 bilhões nessa direção. A nuance é que esse valor será determinado quase inteiramente pela receita que a Intel gerará para si mesma para atender seus próprios pedidos de produção de chips. Até 2030, a Intel pretende se tornar a segunda maior fabricante de chips contratada do mundo, incluindo pedidos de terceiros.

Durante a fase de desenvolvimento do chip, a Intel pretende economizar vários bilhões de dólares americanos por ano, simplificando o processo e eliminando a necessidade de produção frequente de amostras intermediárias. Ao mesmo tempo, serão oferecidos aos clientes terceiros novos processos técnicos já testados em seus próprios produtos, o que aumentará o grau de confiança do cliente. Da mesma forma, será dominada a tecnologia de processo Intel 18A, que entrará em produção em massa até 2025, agora a empresa espera lançar cinco soluções próprias com ela e até o final deste ano o primeiro cliente de terceiros para esta tecnologia de processo será nomeado.

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