A Intel já anunciou planos de gastar US $ 20 bilhões para expandir suas instalações de manufatura nos Estados Unidos, mas as instalações existentes da empresa já enfrentam uma escassez de talentos, forçando-a a recrutar alunos e tentar atrair novos funcionários por meio de anúncios na televisão durante transmissões esportivas.
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As fábricas da Intel oferecem empregos até mesmo para os recém-formados. De acordo com representantes da empresa, citados pelo The Oregonian, apenas 10% dos funcionários da Intel em Oregon são formados e, no total, a empresa emprega 21 mil residentes locais, sendo a maior empresa empregadora da região.
O aumento da produção de componentes em condições de escassez levou ao fato de a Intel começar a sentir falta de pessoal, e agora literalmente “aspirar” as instituições de ensino próximas, atraindo até mesmo os alunos do primeiro ano para trabalhar. Segundo representantes de universidades locais, a corporação está preparada para contratar cem alunos por semana. Situação semelhante é observada nas empresas da Lam Research, empresa que produz equipamentos tecnológicos para a indústria de semicondutores.
Ao contrário da indústria de serviços, a indústria de semicondutores foi pouco afetada pela pandemia. Agora atrai trabalhadores de outras áreas de atividade, agravando a escassez de pessoal em todo o mercado de trabalho dos Estados Unidos. Motoristas, garçons e entregadores, em busca de uma vida melhor, abandonam sua ocupação habitual, gerando, muitas vezes, problemas de infraestrutura por falta de pessoal.