A empresa chinesa Unitree Robotics anunciou o início das vendas de um dos primeiros robôs humanoides do mundo, o R1. O preço inicial deste modelo é de 39.900 yuans (cerca de US$ 5.900), significativamente menor do que o de concorrentes de outros países.

Fonte da imagem: Unitree Robotics

O vídeo promocional da Unitree diz que o R1 pesa 25 kg e usa 26 articulações. A plataforma de software é baseada em um modelo de linguagem multimodal que permite ao robô reconhecer comandos de voz e imagens.

O preço de quatro dígitos do R1 reforça as ambições de uma nova geração de startups chinesas que buscam superar seus rivais americanos em tecnologia de ponta. A visibilidade da Unitree disparou em fevereiro, depois que o CEO Wang Xingxing esteve entre os participantes de uma reunião com o presidente chinês Xi Jinping, juntamente com outras gigantes da tecnologia, como Jack Ma, fundador do Alibaba, e Pony Ma, CEO da Tencent.

O lançamento do robô R1 coincide com o maior fórum de IA da China, que começa neste fim de semana em Xangai. O evento reunirá empresas de tecnologia, autoridades governamentais e capitalistas de risco interessados em IA. A Conferência Mundial sobre Inteligência Artificial reunirá figuras-chave que devem orientar a estratégia da China na área. Uma área em desenvolvimento é a criação de robôs humanoides com inteligência artificial.

A robótica tem sido dominada por empresas americanas como a Boston Dynamics há muito tempo. Mas agora, empresas chinesas estão avançando em ritmo acelerado, criando robôs humanoides para fábricas, tarefas domésticas cotidianas e até mesmo para uso militar. O preço desempenha um papel fundamental na rapidez com que esses robôs se disseminarão.

Um modelo anterior do robô Unitree G1 encontrou espaço em laboratórios de pesquisa e escolas, mas custava US$ 16.000. O robô H1, maior e mais avançado, começa em US$ 90.000. Um dos concorrentes locais da Unitree, a UBTech Robotics Corp., anunciou recentemente planos para lançar um robô humanoide de US$ 20.000 este ano, que ajudará nas tarefas domésticas. A empresa também busca tornar seu robô adequado para uso em fábricas.

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