Os países europeus, em graus variados, se opõem à expansão da Huawei no segmento de rede de comunicações 5G. Eles geralmente expressam preocupação com questões de segurança nacional, mas, na prática, restringem o uso de equipamentos dessa marca chinesa de maneiras diferentes. Na França, por exemplo, os equipamentos Huawei existentes nas redes de operadoras de telecomunicações estão sujeitos a substituição somente após oito anos.
O chefe da agência francesa ANSSI Guillaume Poupard, responsável pela segurança cibernética, explicou em uma entrevista a Les Echos que não haverá proibição completa do uso de equipamentos da Huawei. As operadoras de telecomunicações não são recomendadas para comprar novos equipamentos desta marca, e os equipamentos existentes podem ser operados por um período de três a oito anos. Dos quatro operadores de telecomunicações que operam na França, esta solução é crítica para duas empresas: Bouygues Telecom e SFR. Cerca de 50% de sua frota de equipamentos consiste em produtos da Huawei. As operadoras de telecomunicações com participação estatal preferiram os equipamentos Nokia e Ericsson.
Como explica o representante do departamento francês relevante, as recomendações sobre a recusa de usar os equipamentos da Huawei visam proteger a independência do país, mas não são uma manifestação de hostilidade em relação à China. Os riscos ao usar equipamentos de fornecedores europeus e chineses, disse ele, são de natureza diferente. Lembre-se de que recentemente, o primeiro ministro britânico Boris Johnson (Boris Johnson) classificou abertamente a Huawei como “representantes de estados hostis”.
Em uma nova reportagem da Reuters, o secretário de saúde britânico Matt Hancock disse que há requisitos claros para a Huawei participar da formação da infraestrutura nacional de 5G, e até agora eles não mudaram. Hancock se recusou a comentar as informações recentemente expressas sobre as intenções das autoridades do Reino de proibir completamente o uso de equipamentos da Huawei por seis meses. As autoridades de supervisão devem formular tais requisitos, explicou, que permitiriam a criação de uma infraestrutura de telecomunicações forte e segura.