O desejo dos projetistas de microcircuito de dominar processos técnicos cada vez mais delicados nos últimos anos encontrou custos crescentes e barreiras físicas para uma maior miniaturização de transistores. Nos próximos anos, o ritmo de migração para processos tecnológicos avançados diminuirá, mas o progresso ainda não pode ser interrompido.
Os analistas da IC Insights recentemente fizeram suas previsões sobre este tópico. Segundo eles, até o final deste ano, até 10% de todos os wafers mensais de silício processados no mundo usarão padrões tecnológicos mais finos que 10 nm. No final do ano que vem, essa participação aumentará para 16%, no final de 2022 chegará a 22,6%, em outro ano chegará a 26,9%, e ao final de 2024 será medido em 29,9%.
Acima de tudo, durante o período de previsão, a participação dos processos técnicos com taxas de 10 a 20 nm diminuirá, segundo representantes da IC Insights – dos atuais 38,4% para 26,2%. Já no final deste ano, 48,4% dos wafers de silício processados mensalmente usarão processos tecnológicos mais finos que 20 nm, hoje considerados avançados. Geograficamente, a Coreia do Sul lidera essa expressão, uma vez que muitos microcircuitos de memória são produzidos ali utilizando processos técnicos da faixa especificada – a parcela de processos técnicos mais finos que 20 nm responde por 66% dos volumes de produção nacional. Por outro lado, Taiwan controla 35% do volume de produção mundial usando processos tecnológicos mais finos que 20 nm, mas muitos produtos mais maduros ainda são produzidos em transportadores TSMC e UMC.
Na China, os principais volumes de produção de 20 nm e processos técnicos mais finos são controlados por empresas estrangeiras como Samsung, Intel e SK Hynix, além da TSMC. As empresas locais que estão prontas para oferecer produção em padrões tecnológicos inferiores a 20 nm são SMIC e YMTC, esta última especializada na produção de memória de estado sólido para suas próprias necessidades, enquanto a primeira oferece seus serviços a desenvolvedores terceirizados por contrato. No outono deste ano, as autoridades dos EUA começaram a impor sanções com o objetivo de restringir o acesso da SMIC a equipamentos de litografia avançados e software especializado.