Durante o relatório financeiro do segundo trimestre, a Meta* forneceu números de receita e lucro que superaram as estimativas dos analistas. A previsão da empresa para o atual período do relatório também se mostrou acima do esperado, o que indica uma recuperação no mercado de publicidade digital.

Fonte da imagem: Gerd Altmann / pixabay.com

Os principais indicadores Meta* do 2º trimestre distribuíram-se da seguinte forma:

  • Lucro por ação – $ 2,98 contra $ 2,91 esperados de acordo com a Refinitiv;
  • Receita — US$ 32 bilhões contra US$ 31,12 bilhões na previsão (Refinitiv);
  • Usuários ativos diários (DAU) – 2,06 bilhões contra US$ 2,04 bilhões esperados (StreetAccount);
  • Usuários ativos mensais (MAU) — 3,03 bilhões contra US$ 3 bilhões esperados (StreetAccount);
  • Receita média por usuário (ARPU) — US$ 10,63 contra US$ 10,22 esperados (StreetAccount).

A receita cresceu 11% ano a ano e, pela primeira vez desde o final de 2021, a empresa registrou crescimento de dois dígitos. Antes do primeiro trimestre, a receita vinha caindo por três trimestres consecutivos como resultado de uma mudança na política de privacidade do iOS da Apple que limitava a capacidade de direcionar anúncios. No terceiro trimestre, a Meta* prevê receita na faixa de US$ 32 bilhões a US$ 34,5 bilhões, o que implica um crescimento de pelo menos 15% ano a ano.

Os investidores aproveitaram o forte desempenho das ações em 2023, antecipando uma recuperação do mercado e melhorando a lucratividade após duas rodadas de demissões em massa. No fechamento do pregão do dia anterior, os títulos da Meta* haviam subido 159% desde o início do ano, em comparação com o índice S&P 500, com alta de 19%. “Tínhamos uma boa vizinhança. Continuamos a ver um forte envolvimento em nossos aplicativos e temos o roteiro mais incrível que já vi com LLaMA 2, Threads, Reels, novos produtos de IA em desenvolvimento e o lançamento do Quest 3 neste outono”, disse o CEO Mark Zuckerberg. (Mark Zuckerberg ).

Fonte da imagem: Meta*

O lucro líquido aumentou para US$ 7,79 bilhões (US$ 2,98 por ação), de US$ 6,69 bilhões (US$ 2,46 por ação) no ano anterior. Os custos e despesas totais da empresa no segundo trimestre totalizaram US$ 22,61 bilhões, 10% a mais do que no mesmo período do ano anterior. O CEO da Meta*, Mark Zuckerberg, declarou este ano um “Ano da Eficiência” e introduziu um plano de austeridade que resultou na perda de 21.000 empregos. De acordo com a previsão, até o final de 2023, os gastos de capital totalizarão US$ 27-30 bilhões, embora anteriormente estivesse planejado para US$ 30-33 bilhões. A empresa obteve economia devido a servidores sem IA, bem como a transferência de parte dos custos até 2024 por atrasos em projetos e entregas de equipamentos. Assim, em 2024, os gastos aumentarão devido aos investimentos em data centers e IA.

O número total de funcionários diminuiu 14% em relação ao ano anterior, para 71.469, com “cerca de metade dos funcionários afetados por demissões em 2023 incluídos em nosso número de funcionários relatado em 30 de junho de 2023”. A nova política de RH ajudará a Meta* a aumentar os gastos com folha de pagamento, mudando o “combinação da força de trabalho para funções técnicas mais caras”.

Por fim, a divisão Metaverse Reality Labs registrou US$ 276 milhões em receita no segundo trimestre, com uma perda líquida de US$ 3,7 bilhões em nosso ecossistema”, explicou a empresa.

* Está incluído na lista de associações públicas e organizações religiosas em relação às quais o tribunal tomou uma decisão final para liquidar ou proibir atividades com base na Lei Federal nº 114-FZ de 25 de julho de 2002 “Sobre o combate ao extremismo atividade”.

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