A Meta* Platforms, dona do Facebook*, Instagram* e WhatsApp, relatou um declínio na receita pela primeira vez em sua história. Problemas sérios no mercado de publicidade digital e preferências dos usuários contribuíram para a dinâmica negativa: a concorrência do TikTok continua se intensificando.

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A receita da Meta* no último trimestre foi de US$ 28,8 bilhões, quase 1% a menos que no mesmo período do ano passado e abaixo da previsão dos analistas de Wall Street de US$ 28,9 bilhões. O lucro líquido da empresa no período do relatório foi de US$ 6,7 bilhões, e este é o terceiro trimestre consecutivo, o maior declínio que a gigante da mídia social experimentou desde 2012. Também houve boas notícias: o Facebook*, principal ativo da Meta*, aumentou sua base de usuários de 1,96 bilhão de usuários ativos diários na plataforma há três meses e agora cresceu para 1,97 bilhão.

A raiz do fracasso financeiro da Meta* parece ser a fraca demanda por publicidade, com seu preço médio de anúncio caindo 14% em apenas um trimestre, acima do ano anterior, relatando um aumento de 47% ano a ano. A COO de saída, Sheryl Sandberg, disse que a Meta* já está preparando novas soluções em resposta ao endurecimento das políticas de privacidade nas plataformas móveis da Apple. A empresa também informou que os gastos para 2022 ficarão entre US$ 85 bilhões e US$ 88 bilhões, tendo relatado anteriormente uma faixa de US$ 87 bilhões a US$ 92 bilhões.

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Para aumentar o envolvimento do usuário, a Meta* intensificou os algoritmos de recomendação baseados em IA em suas plataformas para combater a crescente popularidade do TikTok. Os algoritmos já exibem cada sexto post nos feeds dos usuários do Facebook* e Instagram* e, até o final de 2023, cada terceiro post será recomendado. O CEO da Meta*, Mark Zuckerberg, também disse que, no último trimestre, os usuários começaram a gastar 30% mais tempo nas seções de vídeo curtas do Reels – clones do TikTok. Ele também acrescentou que a receita de publicidade da Reels já está se aproximando da marca de US$ 1 bilhão em termos anuais.

Por fim, a divisão Reality Labs, responsável pelo desenvolvimento e lançamento de equipamentos, incluindo dispositivos de realidade virtual, apresentou resultado positivo: sua receita trimestral foi de US$ 452 milhões, superando as expectativas dos analistas de US$ 431 milhões.

* Está incluído na lista de associações públicas e organizações religiosas em relação às quais o tribunal tomou uma decisão final para liquidar ou proibir atividades com base na Lei Federal nº 114-FZ de 25 de julho de 2002 “Sobre o combate ao extremismo atividade”.

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