Recentemente, houve uma mensagem sobre a exigência das autoridades de Taiwan de reduzir o consumo de água para a produção. Este é o segundo pedido em dois meses. Em janeiro, grandes produtores foram aconselhados a reduzir seu consumo de água em 7%, e um novo pedido exige uma redução adicional de 11% nas cidades de Taoyuan, Taichung, Hsinchu e Miaoli. Isso afeta diretamente a TSMC e outros fabricantes de semicondutores, mas as autoridades garantem que tudo está sob controle.
De acordo com a agência de notícias japonesa Nikkei, o Ministério da Economia de Taiwan anunciou o lançamento de uma nova tubulação de água para fornecer 200.000 toneladas de água de Taoyuan a Hsinchu todos os dias. Ainda na região de Hsinchu, onde se concentra o complexo de unidades de produção da TSMC e não só, foi colocada em operação uma nova dessalinizadora com capacidade de 13 mil toneladas de água por dia. As autoridades prometem conter o impacto negativo da seca sobre os consumidores industriais e residenciais, embora continuem a regulamentar rigidamente o consumo de água nas regiões mais afetadas.
Enquanto isso, TSMC, UMC e outros fabricantes implementaram uma série de medidas de alocação dinâmica de água para o Parque Tecnológico de Hsinchu. Nesse contexto, correram até boatos de que as autoridades iriam interromper o fornecimento de água aos parques tecnológicos em 60 dias, mas não há confirmação oficial disso. No entanto, é de se esperar que, se a seca piorar, o ministério seja forçado a tomar medidas mais drásticas para regular o consumo de água.
Acrescentamos que a falta de água potável não é a única dor de cabeça para os produtores taiwaneses. A ilha também continua problemática em produzir eletricidade suficiente. Por exemplo, em agosto de 2017, devido ao desligamento acidental de uma de suas usinas de gás natural, Taiwan experimentou um apagão por muitas horas, e quanto mais baixos os padrões tecnológicos para a produção de chips, mais eletricidade é necessária. A mesma TSMC está considerando a opção de construir sua própria usina de energia, mas não está pronta para dar esse passo sem subsídios do governo.