A ASML, com sede na Holanda, que fabrica equipamentos para a fabricação de chips, poderia ficar isenta de novas restrições à exportação de seus produtos para a China, informou hoje a Reuters. Como resultado, o preço das ações da empresa subiu 7%.

Fonte da imagem: asml.com

Os Estados Unidos estão a considerar reforçar as sanções à China e a outros países, permitindo que os seus reguladores controlem o fornecimento de equipamentos que utilizam tecnologia americana. Mas os aliados dos EUA que fornecem equipamentos para fabricação de chips, incluindo Holanda, Coreia do Sul e Japão, estarão isentos de cumprir as novas regulamentações. A iniciativa afetará países como Israel, Taiwan, Cingapura e Malásia – em Taiwan, por exemplo, estão localizadas a sede e as fábricas da TSMC, maior fornecedora de semicondutores do mundo.

O projecto de Lei de Fornecimento Directo Estrangeiro afirma que qualquer empresa que produza produtos semicondutores e utilize pelo menos alguma tecnologia americana para o fazer não poderá exportar esses produtos para a China. Esta regra também se aplicará a empresas estrangeiras, uma vez que muitas vezes utilizam soluções americanas.

A ASML, sediada na Holanda, é um importante player na indústria de condutores porque seu equipamento é usado para fabricar os chips mais avançados do mundo – suas ações subiram 7% após o relatório da Reuters. Os títulos da Tokyo Electron, fabricante japonesa de equipamentos semicondutores, aumentaram de preço nos mesmos 7%. As ações da coreana SK hynix e da Samsung também aumentaram de preço, embora o crescimento desta última também possa estar associado ao relatório financeiro positivo publicado hoje.

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