Esta semana, os parlamentares dos EUA terão que votar um pacote de medidas de apoio à indústria nacional de semicondutores, que inclui a alocação de US$ 52 bilhões em subsídios para a construção de empreendimentos e créditos fiscais de quatro anos no valor de US$ 24 bilhões.

Fonte da imagem: GlobalFoundries

De acordo com a Reuters, o presidente dos EUA, Joseph Biden, se reuniu com líderes trabalhistas e chefes da Lockheed Martin, Medtronic e Cummins, pedindo que o projeto de lei seja aprovado o mais rápido possível: “Este pacote de leis dará um novo impulso aos esforços de fabricação de semicondutores”. É claro que a liderança do setor de defesa da Lockheed Martin saudou essa iniciativa de todas as maneiras possíveis, explicando que os subsídios são muito importantes não apenas para a segurança nacional dos EUA, mas também para a indústria aeroespacial como um todo.

A secretária de Comércio dos EUA, Gina Raimondo, também participou do evento, dizendo: “A América tornou-se completamente dependente da China, especialmente para chips usados ​​na aviação e equipamentos médicos, bem como equipamentos industriais”. O senador Bernie Sanders criticou a iniciativa, dizendo que as autoridades vão emitir um cheque limpo para a indústria de semicondutores “incrivelmente lucrativa”, que vem fechando propositalmente as instalações dos EUA nos últimos vinte anos.

Em resposta a isso, Joseph Biden deixou claro que o Departamento de Comércio dos EUA pediria estritamente às empresas a eficiência dos subsídios aos gastos e, se as autoridades não gostassem de algo, os fundos teriam que ser devolvidos.

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