Até meados de fevereiro, as autoridades indianas aceitavam candidaturas de empresas estrangeiras que estavam dispostas a organizar modernos locais de produção para a produção de componentes eletrônicos no país. Aos candidatos foram prometidos subsídios totalizando US$ 10 bilhões, capazes de cobrir até metade dos custos. Como resultado, o custo total dos projetos anunciados ultrapassou ligeiramente os US$ 20 bilhões.

Fonte da imagem: TSMC

De acordo com a Bloomberg, a indiana Vedanta, que, juntamente com a Foxconn, pretende organizar a produção de componentes semicondutores na Índia, tem apresentado a maior atividade. A mesma empresa planeja cooperar com a Elest para a produção de displays – o projeto do perfil está estimado em US$ 6,7 bilhões, e o governo já está disposto a subsidiar até US$ 2,7 bilhões.

O fundo de Cingapura IGSS Ventures e ISMC também se interessaram em organizar a produção de chips na Índia. Juntamente com o projeto Vedante, eles esperam gastar até US$ 13,6 bilhões para organizar a produção no País. A capacidade do mercado indiano de semicondutores, segundo previsões do governo, deve quadruplicar para US$ 63 bilhões até 2026. Atendendo às crescentes necessidades do mercado local será difícil sem localizar a produção de chips, como a pandemia mostrou, por isso as autoridades indianas estão tentando atrair empresas estrangeiras com competências relevantes para suas atividades principais.

Aliás, a empresa israelense Tower Semiconductor, recentemente comprada pela Intel, também demonstrou interesse em construir um empreendimento na Índia com o apoio de investidores árabes, especializado na produção de componentes de 65 nm. Ainda é difícil dizer se o projeto será implementado à luz das novas circunstâncias. Inicialmente, as autoridades indianas queriam parar de aceitar pedidos de investidores até 15 de fevereiro, mas depois estenderam o prazo indefinidamente.

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