Os especialistas da Canalys constataram que no primeiro trimestre deste ano foram vendidos 33,7 milhões de tablets em todo o mundo, o que representa 1% a mais que o resultado do mesmo período do ano passado. Segundo analistas, 2024 será um ano melhor para o mercado de tablets do que no ano passado, uma vez que os volumes de vendas têm diminuído constantemente nos quatro trimestres anteriores. A Huawei foi quem mais aumentou sua oferta de tablets.

Fonte da imagem: Apple

O renascimento do mercado de tablets este ano é indicado pelas ambições de seus participantes, que estão prontos para experimentar formatos e modelos de utilização desses dispositivos. Se inovações como as intenções da Apple de oferecer um iPad Pro com tela OLED vierem de grandes players do mercado, os fabricantes de segundo nível estão prontos para investir no segmento de tablets sem se preocupar com dificuldades. Já no primeiro trimestre, os fabricantes de tablets fora dos cinco primeiros não só conseguiram aumentar a sua quota de mercado de 20 para 23,6%, mas também aumentaram as remessas de produtos em 19,1%, para 8 milhões de produtos. Com base nos resultados do primeiro trimestre, todo o mercado global de tablets aumentou os seus volumes de fornecimento em 1% em relação ao ano anterior, para 33,7 milhões de unidades.

A Apple manteve o primeiro lugar com uma participação de 35,6%, mas isso é visivelmente menor que os 41,8% do ano passado, e o número de iPads vendidos diminuiu 13,9%, para 12 milhões de unidades. Neste contexto, a Samsung, que está muito atrás com 6,8 milhões de tablets, conseguiu demonstrar estabilidade tanto em termos de quota de mercado de 20,2% como nas remessas de tablets, que cresceram 1,2%.

Fonte da imagem: Canalys

A Huawei, que ficou em terceiro lugar, aumentou as suas remessas em 70,2%, para 2,7 milhões de tablets, principalmente devido ao mercado interno da China e dos países asiáticos vizinhos. Ao mesmo tempo, ainda não ocupa mais de 8,1% do mercado mundial. Em quarto lugar ficou a chinesa Lenovo, que aumentou as vendas de tablets em 12,9%, para 2,1 milhões de unidades, mas ficou limitada a 6,3% do mercado. A Amazon, que ocupa 6,1% do mercado global, fecha os cinco primeiros, mas em comparação com o primeiro trimestre do ano passado, reduziu as remessas de tablets em 18,2%, para 2,05 milhões de unidades. A popularidade dos tablets da Amazon depende fortemente da infraestrutura proprietária da gigante do comércio eletrônico, que se concentra principalmente em conteúdo em inglês.

Além do novo iPad Pro com telas OLED, segundo analistas da Canalys, o interesse dos compradores por tablets este ano será alimentado por diversos modelos dobráveis ​​​​com telas flexíveis, além de dispositivos que permitem visualizar imagens estereoscópicas sem óculos especiais. No segmento comercial, a procura reprimida gerada durante a pandemia virá em socorro. Nos mercados em crescimento, o interesse nos tablets será alimentado pela expansão das redes de comunicação 5G.

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