A Europa está a tentar estimular o desenvolvimento da indústria local de semicondutores não só a nível regional, mas também através dos orçamentos de cada país. Ao contrário de alguns outros membros da UE, a Espanha não possui uma indústria microeletrônica desenvolvida, mas os € 12 bilhões em subsídios alocados pelas autoridades do país devem ajudar a fechar essa lacuna, segundo o governo.
Fonte da imagem: TSMC
Segundo a Bloomberg, dois meses depois de as autoridades espanholas terem anunciado a sua disponibilidade para apoiar a construção de empresas locais para a produção de chips com subsídios no valor de 12 mil milhões de euros, pouco mudou em termos de composição dos requerentes destes fundos. O governo espanhol diz que as empresas estão interessadas na oportunidade em si, mas precisam tomar decisões de investimento e aprová-las oportunamente, o que leva tempo.
Lembre-se que nos planos napoleônicos da Intel para diversificar sua presença no continente europeu, a Espanha aparece apenas como a localização de um centro de pesquisa em Barcelona, que estudará os problemas da supercomputação. Nenhum dos gigantes da indústria global de semicondutores tem pressa em desenvolver uma base de produção na Espanha, já que a Alemanha, por exemplo, é capaz de oferecer não apenas uma infraestrutura mais desenvolvida, mas também um recurso humano com nível adequado de treinamento. O primeiro-ministro espanhol Pedro Sanchez, no entanto, em comentários à Bloomberg, expressou confiança no futuro sucesso das negociações com potenciais investidores.
Em 2019, 78% da capacidade produtiva para a produção de componentes semicondutores estava concentrada em Taiwan, Coreia do Sul, China e Japão. A América do Norte forneceu 11% da produção de chips, e a Europa se contentou com apenas três. A ambição das autarquias de aumentar esta quota para 20% até ao final da década implica atrair para a região empresas com competências relevantes. Segundo rumores, a TSMC também considerou a Espanha como um lugar para construir seu novo empreendimento, mas até agora a Alemanha é a primeira da fila, embora os representantes da empresa prefiram não comentar esses rumores.
Além da Intel, a GlobalFoundries também decidiu construir empresas para a produção de chips na Europa, que, em cooperação com a STMicroelectronics, criarão uma joint venture na França. Representantes da GlobalFoundries explicaram recentemente que a decisão da empresa de dar esse passo foi possível graças à assistência das autoridades francesas, que aprovaram o projeto mais rápido do que as autoridades americanas estavam dispostas a fazer, porque a GlobalFoundries já tem empresas no estado de Nova York, e vai ampliar sua presença na região de origem.
Aliás, a produção de chips na Espanha poderia apoiar a indústria automobilística local, que ocupa o segundo lugar na Europa e fornece ao país 10% do produto interno bruto. As autoridades espanholas também estão dispostas a alocar fundos para o desenvolvimento de projetos de pesquisa. Espera-se que uma linha de produção experimental da empresa belga Imec seja construída com fundos da UE.
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