Muitas regiões do mundo, que contam com o desenvolvimento harmonioso de sua indústria local de semicondutores, enfrentam uma grave escassez de especialistas. Nesse contexto, os salários nessa área estão aumentando rapidamente, mas esses incentivos direcionados podem não ser suficientes para resolver a falta de mão de obra em nível sistêmico.
Fonte da imagem: ASML
Pelo menos nos países asiáticos com indústrias de semicondutores desenvolvidas, como explica o autor do artigo do Financial Times, a escassez de mão de obra será impulsionada, a longo prazo, por fatores demográficos, que se refletem no declínio constante da população em idade ativa. Na Coreia do Sul, por exemplo, a taxa de natalidade no ano passado não ultrapassou 0,75, enquanto precisa ser de 2,1 para manter o crescimento populacional. Em Taiwan, também mal chega a 0,9, portanto, ambas as regiões enfrentarão escassez de mão de obra nos próximos anos.
Jovens na Coreia do Sul, por exemplo, estão demonstrando interesse em trabalhar na indústria de semicondutores, já que os salários aumentaram significativamente nos últimos anos. A SK Hynix, por exemplo, começou a pagar bônus equivalentes a 15 salários mensais, enquanto os funcionários da TSMC em Taiwan viram um aumento salarial médio de cerca de 45% nos últimos cinco anos. Os bônus dos funcionários geralmente estão atrelados ao lucro operacional da empresa, com uma parte da remuneração paga em ações, o que, considerando a crescente capitalização de mercado da empresa, cria incentivos adicionais para reter especialistas valiosos. São oferecidos horários de trabalho flexíveis, embora a natureza dos negócios da TSMC signifique que, em caso de emergência, os funcionários podem ser chamados para trabalhar no meio da noite para reduzir o tempo de inatividade dos equipamentos.
A China também não está disposta a ficar para trás em relação aos seus vizinhos regionais, mas está tentando resolver a escassez de engenheiros qualificados a curto prazo, recrutando especialistas devido à [informação faltante].Eles podem esperar não apenas aumentos salariais de dezenas de porcento, às vezes centenas de porcento, mas também moradia subsidiada.
Embora se espere que os altos salários na indústria de semicondutores permaneçam elevados nos próximos anos, os governos também precisam lidar com a escassez de mão de obra, já que o número de vagas de emprego está crescendo mais rápido do que a capacidade das universidades de formar especialistas. Além disso, a população jovem em idade ativa na Ásia está diminuindo a cada geração. Somente em Taiwan, a necessidade de trabalhadores na indústria de semicondutores foi estimada em 34.000 vagas em maio deste ano. Novas fábricas de chips também estão sendo construídas fora da Ásia, aumentando ainda mais a demanda por trabalhadores. Entre 2023 e 2030, quase US$ 1 trilhão serão gastos na construção de novas instalações, e a escassez de mão de obra na região da Ásia-Pacífico, excluindo a China, ultrapassará 200.000 pessoas.
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