Apesar dos casos individuais de escassez de alguns componentes, em geral, a escassez global de chips pode ser considerada desaparecida, têm certeza os analistas da TrendForce. Até agora, a demanda por chips para automóveis e equipamentos industriais continua forte e seu custo continuará subindo. Mas já existem chips suficientes para eletrônicos de consumo, e alguns podem até estar em excesso.
As vendas dos produtos dos dez maiores fabricantes no segundo trimestre somaram US$ 33,20 bilhões – o crescimento do setor desacelerou para 3,9% em relação ao trimestre anterior. De acordo com as previsões da TrendForce, esse número será um pouco maior no terceiro trimestre – com o lançamento do novo iPhone, os fabricantes de componentes deverão ter algum aumento nos estoques.
A receita do segundo trimestre da TSMC foi de US$ 18,15 bilhões, com computação de alto desempenho, IoT e chips automotivos com bom desempenho. A receita da linha de 5 nm aumentou 11,1% no trimestre, impulsionada por novos produtos HPC da NVIDIA, AMD e Bitmain; as receitas das linhas de 7 e 6 nm aumentaram 2,8%.
A Samsung aumentou a lucratividade no último trimestre e continuou a transição das linhas de 7 e 6 nm para 5 e 4 nm – a receita da divisão de fabricação aumentou 4,9% no trimestre para US$ 5,59 bilhões. O início da produção na tecnologia de 3 nm não trará receita até o final de 2022. A UMC lançou com sucesso capacidades de 28 e 22 nm, aumentando os volumes de fornecimento e as receitas cresceram um recorde de 8,1% nos dez primeiros para US$ 4,5 bilhões.
A GlobalFoundries registrou um aumento de 2,7% na receita do segundo trimestre, para US$ 1,99 bilhão. A empresa estendeu um contrato de longo prazo com a Qualcomm para produzir componentes para 5G e Wi-Fi 7. A SMIC aumentou a receita em 3,3%, para US$ 1,90 bilhão. A Nexchip expandiu sua capacidade de fabricação e alcance de plataformas de tecnologia no último trimestre, aumentando a receita em 4,5% no trimestre, para US$ 463 milhões.