Após a atualização para o iOS 17.4, a Apple deu aos usuários do iPhone na União Europeia (UE) a capacidade de escolher seu navegador padrão, resultando em um aumento significativo na popularidade do navegador Brave. Esta é uma consequência direta da adoção da Lei dos Mercados Digitais (DMA) na União Europeia, que visa estimular a concorrência no mercado europeu de tecnologia digital.
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A escolha do navegador Brave como alternativa ao Safari tornou-se um fenômeno notável entre os usuários europeus do iPhone. Este navegador focado na privacidade e segurança se diferencia da concorrência graças à sua capacidade de usar mecanismos alternativos, permitindo-lhe oferecer tempos de carregamento de páginas da web mais rápidos e oferecer recursos exclusivos não disponíveis no Safari.
A partir do iOS 14, os usuários do iPhone teoricamente já podiam escolher um navegador. Na prática, porém, as alternativas ao Safari têm sido limitadas devido à exigência da Apple de usar exclusivamente o mecanismo WebKit. Essa condição garantiu um alto nível de segurança e privacidade, mas também impediu que navegadores concorrentes oferecessem aos usuários melhor velocidade e funcionalidade que faltava ao Safari.
A implementação do DMA na UE exigiu que a Apple abandonasse o uso exclusivo do WebKit e começasse a oferecer aos usuários a opção de navegador ao configurar inicialmente um dispositivo. Agora, ao iniciar o Safari pela primeira vez, os usuários têm a opção de definir o navegador desejado como navegador principal. Além disso, os desenvolvedores de navegadores têm a liberdade de usar mecanismos alternativos, abrindo caminho para inovação e melhoria da experiência do usuário. Os navegadores oferecidos incluem Chrome, DuckDuckGo, Edge, Firefox e Brave.