O preço do Bitcoin caiu recentemente cerca de 36% em relação à sua máxima histórica de outubro, de US$ 126.251, mas analistas afirmam que esse é um fenômeno cíclico comum na história da criptomoeda. Os ciclos de 2021 e 2017 registraram diversas quedas de preço dessa magnitude ou maiores. Essas quedas foram seguidas por altas que levaram o preço a novas máximas históricas.

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As oscilações de preço do Bitcoin são frequentemente chamadas de “ciclos”. Normalmente, um ciclo do Bitcoin é um padrão de preço de quatro anos que gira em torno de um evento importante conhecido como halving — uma mudança na recompensa de mineração codificada no código do Bitcoin. Embora haja indícios de que o momento e os padrões típicos dos ciclos possam estar mudando, a amplitude da oscilação de preço parece permanecer estável.
O Bitcoin caiu para uma mínima de US$ 80.760 no final do mês passado, antes de subir acentuadamente, apenas para cair novamente. A mínima deste ciclo foi 36% abaixo de sua máxima histórica de US$ 126.251, atingida no início de outubro. De acordo com analistas financeiros, a dinâmica dos ciclos anteriores mostra não apenas que as flutuações de preço atuais fazem parte do funcionamento normal do Bitcoin, mas também que elas podem frequentemente preceder altas. Essas flutuações de preço podem parecer significativas, mas são normais dentro do contexto histórico do Bitcoin.

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De acordo com dados da CoinDesk, o Bitcoin já sofreu uma correção de 32,7% entre março e agosto de 2024 e uma queda de 31,7% entre janeiro e abril de 2025 no ciclo atual. “Analisando ciclos anteriores, uma volatilidade dessa magnitude parece ser consistente com tendências de longo prazo”, afirma Jacob Joseph, analista sênior da CoinDesk Data.
No momento da redação deste texto, o preço do Bitcoin é de US$ 93.026, com alta de 6,46% nas últimas 24 horas. A capitalização de mercado atual dessa criptomoeda é de US$ 1,85654 trilhão. O volume de negociação nas últimas 24 horas foi de US$ 86,05 bilhões.
