O Google conduziu um experimento em oito países da União Europeia (UE), excluindo temporariamente links para conteúdo de editores de notícias europeus dos resultados de pesquisa para 1% dos usuários. A empresa disse que não houve impacto mensurável em sua receita de publicidade. É provável que o Google use esses dados em negociações difíceis com veículos de comunicação, buscando enfraquecer sua posição no contexto das exigências da legislação da UE.
Fonte da imagem: Brett Jordan / Unsplash
Em novembro, o Google começou os testes em oito países da União Europeia: Bélgica, Croácia, Dinamarca, Grécia, Itália, Holanda, Polônia e Espanha. A França foi originalmente incluída no teste, mas o Google desistiu depois que um tribunal alertou que poderia violar um acordo concluído anteriormente, o que levaria a multas.
O diretor econômico do Google, Paul Liu, disse que a remoção do conteúdo de notícias não teve impacto na receita de publicidade da empresa. A única mudança registrada foi uma redução de 0,8% no uso de mecanismos de busca. Liu esclareceu que esse declínio se deve à perda de consultas que inicialmente não geravam receita significativa — mínima ou zero.
A postagem oficial do blog da empresa após o experimento enfatizou: “Durante nossas negociações para cumprir a Diretiva Europeia de Direitos Autorais (EUCD), encontramos uma série de relatórios imprecisos que superestimaram significativamente a importância do conteúdo de notícias para o Google. Os resultados estão aí: o conteúdo de notícias europeias na Pesquisa não tem impacto mensurável na receita de publicidade do Google.” A empresa ressalta que o objetivo do teste era refutar conceitos errôneos sobre a importância comercial do conteúdo de notícias para seu modelo de busca.
O contexto do experimento foi a Diretiva Europeia de Direitos Autorais (EUCD), que exige que as plataformas digitais paguem uma compensação aos editores pelo uso de trechos de seus artigos nos resultados de pesquisa. Com base nos dados obtidos, o Google pretende demonstrar que o valor desse conteúdo para a empresa foi inicialmente exagerado e, portanto, as demandas por pagamentos não são sustentadas por indicadores econômicos objetivos.
França e Alemanha, apesar da importância de seus mercados de mídia, não participaram dos testes. O Google já enfrentou sanções antitruste na França, e a pressão está crescendo sobre as práticas de licenciamento de notícias na Alemanha. Esses países foram aparentemente excluídos do experimento para minimizar riscos legais e evitar maiores conflitos com reguladores.
O Google conduziu experimentos semelhantes ao realizado na UE em outras jurisdições, incluindo Canadá, Califórnia e Austrália. No caso mais recente, a empresa ameaçou encerrar as buscas em todo o país quando o governo propôs uma lei exigindo que as plataformas de tecnologia celebrassem acordos de licenciamento com veículos de comunicação. O primeiro-ministro australiano, Scott Morrison, respondeu com firmeza: “A Austrália cria suas próprias regras para seu próprio território”. A lei foi aprovada, o Google permaneceu e a empresa posteriormente firmou acordos com a mídia local.
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