Bloomberg, citando um informante familiarizado com a situação, relata que uma onda de demissões varreu a editora e desenvolvedora americana Epic Games. O estúdio já confirmou o ocorrido.
Fonte da imagem: Epic Games
Como ficou conhecido, no dia 28 de setembro, a Epic Games despediu 830 funcionários, ou seja, cerca de 16% do seu quadro de pessoal. Cerca de dois terços dos demitidos pertenciam a equipes fora do núcleo de desenvolvimento.
A Epic Games também anunciou a venda do Bandcamp, adquirido em março de 2022 (foi adquirido pela Songtradr), bem como a separação da empresa de marketing SuperAwesome em uma unidade independente. Eles tinham cerca de 250 funcionários.
Fonte da imagem: Songtradr
Em mensagem aos funcionários, o CEO da Epic Games, Tim Sweeney, reconheceu que “já faz algum tempo que gastamos mais do que ganhamos”, e sua esperança de passar por esse período sem demissões não se concretizou.
De acordo com Sweeney, Fortnite agora está ganhando menos dinheiro do que no lançamento do Battle Royale: “Embora Fortnite esteja começando a crescer novamente, esse crescimento é impulsionado principalmente pelo conteúdo do criador, com uma parcela significativa da receita”.
A Epic Games Store não está sob ameaça (fonte da imagem: Epic Games)
Sweeney garante que não haverá mais demissões na Epic Games, a empresa continuará contratando funcionários e cuidará dos demitidos: verbas rescisórias, assistência médica, auxílio emprego e auxílio para visto.
A Epic Games continuará investindo em Unreal Engine, Fortnite, Rocket League e Fall Guys, Epic Games Store, Epic Games Publishing, Epic Online Services, MetaHuman, Kids Web Services, Twin Motion, Quixel Mega Scans, Capturing Reality, ArtStation, Sketchfab e Fab.