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Tudo isso lembra o enredo de um filme de ficção científica. Mais recentemente, o presidente de El Salvador Nayib Bukele decidiu reconhecer o Bitcoin como moeda corrente, um pouco depois o parlamento local aprovou a lei correspondente e agora as autoridades do país estão propondo um projeto incomum para minerar criptomoeda em escala nacional.

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Uma das principais reclamações sobre o Bitcoin é o impacto do processo de mineração de criptomoedas no crescimento do consumo de energia e, consequentemente, no meio ambiente. A iniciativa de El Salvador evita poluição adicional. O presidente escreveu no Twitter sobre a intenção de usar a capacidade da estatal de energia LaGeo, que “extrai” eletricidade de fontes geotérmicas.

Ou seja, o país receberá Bitcoins 100% ecologicamente corretos, sem poluição adicional da atmosfera, do solo e da água. Segundo o presidente, os engenheiros da empresa já criaram um novo poço geotérmico que gera cerca de 95 megawatts de energia. Todo o centro de mineração estará vinculado à infraestrutura recém-criada.

Sabe-se que recentemente o projeto de “legalização” do Bitcoin no sistema financeiro do país foi aprovado por 62 dos 84 parlamentares locais. O presidente também prometeu cidadania a todos os que possuem mais de três bitcoins.

É claro que essas iniciativas excêntricas não poderiam ficar sem atenção externa. Agora Bukele é forçado a se reunir com representantes do Fundo Monetário Internacional para explicar como a aprovação do Bitcoin como meio oficial de pagamento afetará as instituições financeiras. As empresas também precisam descobrir como lidar com a criptomoeda – agora será ilegal se recusar a aceitar pagamentos em Bitcoin em El Salvador.

Até que Bukele anunciou quando a mineração de criptomoedas vulcânicas será mais do que apenas um tuíte de tributo, e como o país se livrará do Bitcoin extraído. Além disso, é possível que no final a nova fonte de energia geotérmica seja usada não para mineração, mas de formas mais tradicionais e comprovadas.

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