Nas últimas 24 horas, o Bitcoin continuou caindo e atingiu uma mínima de mais de três meses, quase perdendo o que alcançou com a eleição de Donald Trump como presidente dos EUA.

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O Bitcoin caiu 5,5% em um dia, para US$ 78.782, uma queda de cerca de 25% em relação à sua máxima histórica atingida em meados de dezembro. Após a vitória de Trump, a maior criptomoeda começou a subir vertiginosamente de preço, pois durante a campanha eleitoral ele se posicionou como um apoiador do setor. Mas os preços caíram de qualquer forma, pois os investidores evitam ativos vistos como arriscados, impulsionados pela fraqueza dos mercados globais, pela incerteza sobre as tarifas que o novo presidente planeja impor e pelas resoluções sobre os eventos na Ucrânia e no Oriente Médio.
O sentimento dos investidores foi abalado pelo ataque à bolsa de criptomoedas Bybit, da qual os hackers roubaram cerca de US$ 1,5 bilhão — este é considerado o maior roubo de criptomoedas da história. O pessimismo é agravado pelas preocupações com a inflação e expectativas de um corte menor na taxa básica de juros do Federal Reserve dos EUA.
No entanto, também há motivos para otimismo: os entusiastas continuam esperando mudanças do governo Trump em relação às regulamentações de criptomoedas em vigor nos Estados Unidos. Ele já assinou um decreto que visa desenvolver a indústria no país e criar uma reserva nacional de ativos digitais. Grupos especializados foram criados e até mesmo um “czar das criptomoedas” foi nomeado – um funcionário encarregado de manter uma estrutura regulatória clara para os criptoativos. Há uma opinião de que este ano o Bitcoin pode ultrapassar a marca dos US$ 200 mil; O trabalho das agências governamentais com criptomoedas e a “clareza regulatória” sobre ativos digitais nos EUA ajudarão a reduzir a volatilidade.
