Com a disseminação de ferramentas para trabalhar com inteligência artificial, que em sua maioria são baseadas na infraestrutura de nuvem de grandes corporações, muitas empresas passaram a proibir que funcionários as utilizem em suas atividades oficiais, temendo o vazamento de informações sigilosas. A Apple adotou recentemente essa política.

Isso ficou conhecido a partir da publicação do The Wall Street Journal, referindo-se à ordem interna da Apple. A própria empresa está desenvolvendo uma ferramenta para trabalhar com inteligência artificial na forma do agora popular bot de bate-papo, no momento em que decidiu proibir os funcionários de usar soluções de terceiros como o Copilot, que ajuda os desenvolvedores a criar o código do programa. A Apple é conhecida por sua rígida política de privacidade, que elimina quase totalmente o vazamento de informações sobre produtos futuros, mesmo levando em consideração a enorme escala do negócio e a presença de inúmeros contratados. É natural que nas novas condições, a “gigante da maçã” queira bloquear o canal potencial para o vazamento de tais dados.

A Apple se tornou apenas uma das muitas empresas e organizações que proibiram o uso de chatbots públicos para processar informações proprietárias. Uma das primeiras, contando com vários incidentes, com tal proibição foi feita pela sul-coreana Samsung Electronics. A tendência foi apoiada por alguns bancos e operadoras de telecomunicações dos EUA, bem como pela gigante do comércio online Amazon.

A própria Apple, segundo uma fonte, vem trabalhando na criação de seu próprio modelo de linguagem desde 2018, quando caçou John Giannandrea do Google (John Giannandrea, na foto acima), que tem experiência em atividades relevantes. Desde então, a empresa sediada em Cupertino assumiu vários desenvolvedores menores interessados ​​em tecnologias de inteligência artificial. Esta semana, a Apple abriu o acesso à versão móvel do ChatGPT para usuários de sua loja de aplicativos proprietária.

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