A Adobe previu que a receita do quarto trimestre cairá para US$ 5,50 a US$ 5,55 bilhões, abaixo das expectativas dos analistas do London Stock Exchange Group (LSEG), devido aos seus gastos restritos em tecnologia. A empresa enfrenta fraca demanda por suas ferramentas de IA e pressão de startups de IA. As ações da Adobe caíram 9,2% nas negociações pós-mercado.
A Adobe, fundada em 1982, é a maior fornecedora de software para designers gráficos e editores de áudio e vídeo. As elevadas taxas de juro e a turbulência económica obrigam-no a cortar custos, o que tem um impacto negativo no crescimento empresarial. A posição da Adobe também está sob pressão adicional de concorrentes como Stability AI e Midjourney, que oferecem serviços de IA semelhantes para geração de imagens com base em consultas de texto do usuário.
Para o quarto trimestre, a Adobe espera receitas na faixa de US$ 5,50 a US$ 5,55 bilhões, em comparação com a previsão dos analistas do London Stock Exchange Group de US$ 5,61 bilhões. Os lucros trimestrais variarão de US$ 4,63 a US$ 4,68 por ação, em comparação com a previsão de US$ 4,67. Apesar disso, a Adobe anunciou o Adobe Firefly Video Model, uma nova ferramenta para criação de vídeos usando IA generativa, com lançamento limitado previsto para ainda este ano. Este produto foi desenvolvido para fortalecer a posição da Adobe no segmento de soluções de IA para públicos criativos.
Os resultados financeiros da Adobe para o terceiro trimestre encerrado em 30 de agosto mostraram uma dinâmica mista: a receita totalizou US$ 5,41 bilhões, superando as estimativas dos analistas da LSEG de US$ 5,37 bilhões. No entanto, as despesas operacionais da empresa aumentaram para US$ 2,86 bilhões em comparação com os US$ 2,61 bilhões do ano anterior.