No último sábado, o Bitcoin caiu para US$ 17.749 e o Ethereum caiu para cerca de US$ 897, à medida que os detentores de criptomoedas correm para se livrar dos ativos depreciados. Na semana passada, as duas criptomoedas mais populares do mercado caíram mais de 35%, continuando a superar as barreiras psicológicas. O Bitcoin foi negociado pela última vez nessa baixa por volta de dezembro de 2020.

Fonte da imagem: Kanchanara/Unsplash

As criptomoedas subiram ligeiramente no domingo, com o Bitcoin sendo negociado atualmente em US$ 18.300 e o Ethereum em US$ 960. O Bitcoin atingiu o pico em novembro em US$ 68.789,63. No mesmo mês, o preço do Ethereum subiu para uma alta histórica de US$ 4.891,70.

Especialistas explicam o colapso do mercado de criptomoedas, que caiu abaixo de 1 trilhão pela primeira vez desde o início do ano passado, com fatores macroeconômicos. Estes incluem o aumento da inflação e uma série de aumentos de taxas pelo Federal Reserve dos EUA. Há quatro dias, o Fed elevou a taxa básica de juros em 75 pontos base – para o nível de 1,5-1,75% ao ano.

As empresas de criptomoedas agora procuram cortar custos o máximo possível, pois os investidores abandonam os ativos mais arriscados, reduzindo os volumes de negociação. A exchange Crypto.com, com sede em Cingapura, anunciou recentemente um corte de 260 funcionários, ou 5% de sua equipe, enquanto a Gemini anunciou uma demissão de 10% de sua equipe. Por sua vez, a exchange de criptomoedas Coinbase anunciou que estava demitindo quase um quinto de sua equipe devido à volatilidade das criptomoedas.

A queda no mercado de criptomoedas ainda não mostra sinais de desaceleração, já que a liquidação do Bitcoin e do Ethereum continuou no sábado. Isso se deve ao fato de que fundos de hedge e empresas de criptomoedas enfrentaram o problema da insolvência.

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