Um porta-voz da divisão de eletromecânica da Samsung disse que a empresa está desenvolvendo superlentes que parecem completamente planas por fora e têm uma camada de nanopartículas especiais em sua superfície. Fundamentalmente semelhantes às chamadas lentes de Fresnel, novos desenvolvimentos tornam possível criar ópticas de alta qualidade com espessura nanométrica.
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De acordo com a Samsung, a tecnologia permitirá câmeras de smartphones mais finas e leves do que as utilizadas atualmente pelos fabricantes. Quando as “lentes de metal” da Samsung entrarem em produção em massa, elas se livrarão da desvantagem típica dos smartphones – as saliências do módulo da câmera acima da superfície traseira, que são típicas até mesmo para modelos caros.
Na conferência Nano Korea 2021 em Seul, um porta-voz da Samsung disse que as técnicas de aplicação de nanopartículas à óptica estão sendo estudadas e que a Samsung está tentando estabelecer a produção de acordo com um novo processo tecnológico, que é processado em nível nanométrico.
Os concorrentes têm desenvolvimentos semelhantes, por exemplo, a tecnologia chinesa Shenzhen MetalenX, que se dedica à pesquisa aplicada e à produção de ultralentes. Segundo a empresa, a produção é organizada segundo uma tecnologia semelhante à utilizada para a produção de semicondutores e tem pouca semelhança com a produção de ópticas convencionais. Depois que a produção em massa for estabelecida, o preço das novas soluções cairá para os valores geralmente disponíveis.
As lentes de última geração variam em espessura de centenas de nanômetros a alguns micrômetros – muito mais finas do que as soluções atuais de alguns milímetros ou mais. Atualmente, as lentes produzidas por fabricantes chineses são capazes de “capturar” tanto a luz infravermelha quanto a luz visível do espectro. O desenvolvimento pode ser potencialmente usado tanto em produtos eletrônicos de consumo quanto em microscópios, sistemas de segurança e outras áreas.