A NASA retomou suas atividades após a paralisação e continuou divulgando notícias espaciais. Especificamente, a agência relatou uma descoberta rara em Marte: uma rocha que não deveria estar lá. A descoberta, feita pelo rover Perseverance da NASA, é um fragmento de rocha com alto teor de níquel e ferro. Esse material é encontrado nos núcleos de planetas e asteroides rochosos. Ele não deveria estar na superfície de Marte, a menos que seja um visitante do espaço sideral.

Fonte da imagem: NASA

A rocha foi descoberta na área de Vernodden, na cratera Jezero. Ela tem aproximadamente 80 cm de largura. A equipe do rover a batizou de Phippsaksla, em homenagem à rocha de mesmo nome na Noruega. O rover capturou duas imagens do objeto e utilizou seus instrumentos para realizar uma análise espectral.

Os dados obtidos pelo espectrômetro SuperCam confirmaram que a rocha contém altas concentrações de níquel e ferro. A descoberta é considerada interessante, mas não inédita. Rochas de composição semelhante já haviam sido encontradas pelo rover Curiosity, embora esta tenha sido a primeira descoberta do rover Perseverance.

Sem uma análise mais detalhada, os cientistas não podem afirmar com certeza que Phippsaksla seja de origem meteorítica. É provável que apenas laboratórios na Terra possam determinar isso atualmente. A agência se recusou a especificar se houve alguma tentativa de coletar amostras da rocha. Mas mesmo que houvesse, o retorno de amostras à Terra seria uma perspectiva remota. A NASA não prevê mais uma missão de retorno de amostras à Terra no início da década de 1930. Se isso acontecer, não será antes da década de 1940. E aí seria uma história completamente diferente.

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