O relatório publicado pela Samsung Electronics para os primeiros seis meses deste ano sugere que a receita desta empresa sul-coreana na China caiu 41,5% para US$ 9,4 bilhões, agora esse número caiu para 21,7%.

Fonte da imagem: Samsung Electronics

A receita anterior da Samsung na China caiu para esse nível em 2019, mas no final de 2021, esse país representava 29,9% da receita total da Samsung Electronics. No ano passado, a participação da China na estrutura da receita da Samsung caiu para 26,4% nos primeiros seis meses, e no final de 2022 já havia caído para 25,8%. Em 2018, quando a chamada “guerra comercial” entre EUA e China ainda não havia ganhado força, a Samsung recebia até 32,1% de toda a receita deste último país.

Ambas as Américas continuam a aumentar sua participação na estrutura de receita da Samsung. Em 2021, a China representou 29,9% da receita total da empresa, enquanto as Américas responderam por 29,2%. No final do ano passado, ambas as Américas ultrapassaram (31,1%) os negócios chineses da Samsung (25,8%).

Se falarmos especificamente sobre os negócios de semicondutores da Samsung na China, a receita da divisão principal da empresa no primeiro semestre deste ano caiu 49,5% para US$ 4,9 bilhões. O lucro líquido ao mesmo tempo diminuiu 16,6% para US$ 858 milhões. A força de trabalho da Samsung na China diminuiu de 599 pessoas em 2020 para 477 pessoas no ano passado. Em outras partes da Ásia e do Japão, a força de trabalho da Samsung só aumentou nos mesmos anos. O número de empresas conectadas de uma forma ou de outra com a Samsung na China em 2018 chegou a 87 unidades, mas no primeiro semestre deste ano caiu para 65 unidades. Além dos problemas geopolíticos agravados dos últimos tempos, isso também é facilitado pelo declínio da atratividade da China como base produtiva para empresas estrangeiras.

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