No final de março, a Bloomberg informou que a Apple estava considerando o uso de memória de estado sólido YMTC fabricada na China como parte de seus dispositivos móveis e, com o lançamento de smartphones de nova geração, esse tópico encontrou uma segunda vida em um contexto inesperado. De acordo com parlamentares americanos, se tal cooperação for implementada, a Apple poderá sofrer sanções das autoridades norte-americanas.

Fonte da imagem: Apple

Dois senadores republicanos dos EUA, Marco Rubio e Michael McCaul, que supervisionam questões de inteligência e relações exteriores no Parlamento dos EUA, criticaram a provável decisão da Apple de usar o iPhone na produção, segundo o Financial Times. 14 chips de memória da marca chinesa YMTC. Se tais medidas forem implementadas pelo fabricante, Marco Rubio prometeu submeter a Apple a verificações sem precedentes pelos padrões do governo federal dos EUA. Para ele, não deve ser permitida a presença de produtos de empresas controladas pelas autoridades chinesas em milhões de aparelhos usados ​​por americanos nas redes nacionais de telecomunicações.

A Apple respondeu a tais pedidos apenas negando o uso da memória YMTC em quaisquer produtos, mas admitiu que estava tentando estudar a possibilidade de usá-la na montagem de determinados modelos de iPhone destinados à venda no mercado doméstico da China. Fora do país, tais dispositivos não deveriam ter aparecido em nenhum caso. Além disso, todos os dados armazenados na memória dos dispositivos móveis da Apple são totalmente protegidos por criptografia.

Em abril deste ano, soube-se que as autoridades norte-americanas estavam interessadas na YMTC no âmbito das entregas dos seus chips de memória à Huawei Technologies, que se enquadrava nas sanções. Segundo os senadores, a inevitável troca de experiências entre a Apple e a YMTC, em caso de cooperação, permitirá a esta última fortalecer a posição da China no campo da tecnologia. Em julho deste ano, parlamentares norte-americanos já tomaram a iniciativa de adicionar a YMTC à “lista negra” de empresas chinesas com as quais é proibido cooperar com todos os fabricantes que utilizem tecnologias de origem americana. As autoridades norte-americanas também estão preocupadas com a alegada subvenção ativa da YMTC pelas autoridades da RPC, o que acaba por permitir a esta empresa vender memória a um preço abaixo do custo e violar as regras de concorrência leal no mercado mundial.

A YMTC é a fabricante líder de memórias de estado sólido na China, não apenas em termos de produção, mas também em termos de tecnologia. Pelo menos recentemente, dominou a produção de chips NAND 3D de 192 camadas, embora ainda no status de amostras de engenharia, mas em escala global isso sugere que esse fabricante chinês, fundado em 2016, está se aproximando dos líderes do setor em termos de competências técnicas.

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