Na sexta-feira, 11 de junho, cinco novos projetos de lei foram apresentados na Câmara dos Representantes dos EUA com o objetivo de enfraquecer a influência das grandes empresas de tecnologia na economia. As medidas são o resultado de uma investigação de 16 meses por um comitê judiciário da Câmara sobre táticas de negócios de empresas como Apple, Amazon, Facebook e Google.
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Nota-se que novos projetos de lei, se adotados, podem mudar significativamente o setor de tecnologia. Os políticos estão indignados com o fato de os monopólios de tecnologia terem muito poder sobre a economia. Essas empresas, de acordo com os legisladores, têm poder virtualmente ilimitado para destruir pequenos negócios e tirar pessoas do emprego. Os novos projetos de lei visam forçar as empresas mais ricas e poderosas a seguir as mesmas regras do restante do mercado.
Um dos projetos de lei, se aprovado, obrigaria as empresas de tecnologia a vender partes do negócio que poderiam criar um conflito de interesses. Outra irá proibir as empresas de dar preferência aos seus próprios serviços, eliminando os concorrentes. Por exemplo, o Google promove seus próprios produtos nos resultados da pesquisa, evitando que os concorrentes subam ao topo dos resultados da pesquisa. A Câmara dos Deputados também elaborou legislação que impediria grandes empresas de comprar novos concorrentes promissores, como foi o caso da compra do Instagram em 2012 pelo Facebook.
Mais dois projetos de lei são menos radicais. O primeiro aumentará as taxas de registro de fusões de grandes empresas, o que dará às autoridades antitruste mais recursos para lidar com os casos. O último projeto de lei forçará as plataformas a tornar os dados que coletam compatíveis com outros serviços para tornar mais fácil para os usuários usarem diferentes serviços.
É importante notar que os projetos de lei são apoiados por republicanos e democratas, o que dá esperança de sua adoção. Os legisladores concordam que as grandes empresas de tecnologia ganharam poder excessivo e algo precisa ser feito com urgência.