A Intel apresentará um relatório detalhado sobre os resultados do segundo trimestre ainda esta semana, mas a Bloomberg tentou antecipar a agenda do próximo evento mencionando as intenções da administração da gigante dos processadores de cortar milhares de funcionários para reduzir custos. Um anúncio oficial poderá ser feito esta semana, segundo a fonte.
Até o momento, os representantes da Intel não comentaram a situação. A empresa emprega atualmente cerca de 110 mil pessoas, excluindo funcionários de divisões que estão em processo de separação da empresa-mãe. A Intel já havia cortado cerca de 5% de sua força de trabalho para 124.800 pessoas no ano passado, anunciando que começaria as mudanças de pessoal em outubro de 2022. Os cortes de pessoal fazem parte do plano plurianual de redução de custos da Intel, que deve economizar à empresa um total de US$ 10 bilhões até 2025.
Os analistas, em média, esperam que a Intel divulgue a receita do segundo trimestre inalterada em relação ao ano passado. No segundo semestre do ano, deverá aumentar ligeiramente, o que permitirá que a receita aumente em 3%, para 55,7 mil milhões de dólares durante todo o ano. Se isso acontecer, a receita anual da Intel crescerá pela primeira vez desde 2021. O atual CEO, Patrick Gelsinger, está tentando reestruturar os negócios da corporação, mas até agora seus esforços envolvem grandes gastos na construção de novas fábricas e na eliminação da lacuna entre a Intel e seus concorrentes no campo das tecnologias de litografia. Se forem bem sucedidos, os frutos destes esforços poderão ser colhidos após 2025, mas por enquanto as demonstrações financeiras da Intel não mostram muitos motivos para os investidores se alegrarem.