Ao longo do último ano e meio, as autoridades chinesas tentaram regularmente aumentar o controle sobre as atividades de grandes corporações nacionais, cuja influência na esfera financeira começou a preocupar o governo. Deste ponto de vista, o Ant Group e o Alibaba levaram mais, o primeiro até não conseguiu entrar no mercado de ações. Nas condições da crise econômica em desenvolvimento, de acordo com os participantes do mercado, as autoridades da RPC podem aliviar a pressão regulatória sobre os negócios.
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Um evento do setor será realizado na China esta semana, no qual autoridades de política comercial devem emitir uma declaração, disse o Nikkei Asian Review, citando seu próprio pessoal familiarizado com o assunto. Representantes de grandes empresas esperam que, além das questões de segurança da informação, o evento também discuta medidas para apoiar os gigantes de tecnologia chineses. No mínimo, a carga burocrática sobre as empresas deve ser reduzida.
O Politburo chinês disse há duas semanas que o setor doméstico da Internet precisa de apoio. É com essa declaração que os participantes do mercado depositam suas esperanças de alívio, tão necessário durante a desaceleração econômica causada por uma nova onda da pandemia e os bloqueios que a acompanham. A receita de vendas no varejo de mercadorias na China em abril diminuiu 11,1% em relação ao ano anterior, o maior valor desde o início da pandemia. A produção industrial caiu 2,9% e a taxa de desemprego subiu de 5,8% para 6,1% desde março.
A política do último ano e meio já levou a que as empresas chinesas do setor tecnológico fossem obrigadas a cortar pessoal. No final da semana passada, o Alibaba anunciou sua intenção de reduzir o quadro de funcionários da divisão DingTalk em 30%, e a representação russa do AliExpress confirmou a redução de pessoal em 40%, embora neste último caso a influência do fator geopolítico possa também ser rastreado.