Ontem, o The New York Times noticiou que a Amazon pretende cortar cerca de 10.000 funcionários, principalmente no varejo, recursos humanos e unidades relacionadas ao desenvolvimento de dispositivos da marca. Segundo a CNBC, os funcionários demitidos da Amazon já começaram a receber notificações.
Segundo representantes anônimos da equipe da Amazon, até o meio-dia de terça-feira, a empresa ainda não havia iniciado o envio de informações sobre a escala e a estrutura dos cortes de pessoal em andamento, o que criou uma tensão psicológica significativa entre os funcionários. Segundo alguns relatos, as divisões da Amazon relacionadas ao desenvolvimento do assistente de voz Alexa e da plataforma de jogos em nuvem Luna sofrerão cortes. Funcionários da Amazon se recusaram a comentar o assunto.
Segundo pessoas a par do assunto, nas últimas semanas, a Amazon já cortou uma série de empreiteiras na área de contratação de pessoal para publicidade e operações internas da empresa, bem como no desenvolvimento de aparelhos baseados na plataforma Fire TV. Alguns dos ex-funcionários simplesmente descobriram que a Amazon não renovaria seu contrato de trabalho. Alguns candidatos a vagas enfrentaram o cancelamento de entrevistas.
A administração da Amazon se pronunciou nos últimos meses sobre a necessidade de cortar custos, inclusive recusando-se a expandir a equipe e construir novos armazéns, além de interromper o trabalho em alguns projetos-piloto. No entanto, até recentemente, os funcionários dispensados tinham a oportunidade de encontrar trabalho em outros departamentos. Do final de 2019 ao final de 2021, a Amazon conseguiu aumentar seu quadro de funcionários de 798.000 para 1,6 milhão, pois a pandemia estimulou a demanda por serviços de comércio eletrônico. A desaceleração na disseminação da infecção por coronavírus afetou negativamente os negócios da Amazon, e as pressões inflacionárias este ano reduziram a atividade de compra em geral. No entanto, se as previsões sombrias não se concretizarem,
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