A pós-produção de vídeo Dirty Looks vai transferir todos os cálculos para a nuvem da operadora Deep Green, cujo microdata center se dedica ao aquecimento da piscina. Datacenter Dynamics relata que estamos falando de um parque de diversões aquático no condado britânico de Devon. A empresa pretende cobrir 1,5 mil piscinas no Reino Unido nos próximos cinco anos e aumentar a capacidade total dos seus data centers para 300 MW.

A Deep Green é conhecida por transferir o calor “lixo” dos servidores HPC para os usuários – a empresa distribui gratuitamente para piscinas e vende recursos computacionais por meio de um modelo de nuvem por meio da mediação do provedor de serviços Civo, que também colabora com uma startup semelhante ao Deep Green Heata, que oferece aquecimento de residências por meio de servidores.

Fonte da imagem: Thomas Park/unsplash.com

Deep Green afirma que os servidores fornecem 60% do calor necessário para uma piscina em Exmouth. Graças à capacidade de desligar permanentemente as caldeiras de combustíveis fósseis, o recinto desportivo poupará até £20.000 anualmente, ao mesmo tempo que reduzirá as emissões de carbono em 28,5 toneladas.Depois de testar o serviço, a Dirty Looks assinou um acordo Deep Green por 18 meses. Afirma-se que outras empresas responsáveis ​​pela criação de conteúdos mediáticos poderão celebrar acordos semelhantes.

Fonte da imagem: Deep Green (via The Next Web)

Trabalhar com vídeo sempre consome muita energia, mas não exige o baixo nível de latência que os serviços tradicionais de nuvem exigem, o que permite a utilização de data centers remotos. Ao mesmo tempo, Deep Green afirma que o processamento de conteúdo é possível em tempo real. E Dirty Looks observou o respeito ao meio ambiente da abordagem do Deep Green.

A electricidade que de outra forma seria utilizada para aquecedores pode ser utilizada para computação, pelo que a recuperação de calor dos centros de dados tornou-se um elemento-chave das estratégias de sustentabilidade de vários países. Em particular, estamos a falar da Lei Alemã de Eficiência Energética e, na União Europeia como um todo, da Directiva de Eficiência Energética. Contudo, na prática, tais soluções são caras e até inúteis.

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