Os UPSs de data centers irlandeses da Microsoft compartilharão reservas de energia com redes elétricas locais

Embora cerca de um terço de toda a eletricidade na Irlanda seja gerada por parques eólicos, a tecnologia é instável demais para depender inteiramente dela para o fornecimento de energia. Segundo a Microsoft, a empresa chegou a um acordo com as autoridades locais, prometendo alocar a energia acumulada pelas baterias de backup de seus data centers para estabilizar o fornecimento de energia.

Como a intensidade do vento muda constantemente durante o dia e de estação para estação, não se pode contar com a estabilidade da geração de energia. Ao mesmo tempo, as baterias de íons de lítio nos no-breaks dos data centers irlandeses da Microsoft podem ajudar a compensar as deficiências dessa produção de energia – a gigante da tecnologia até realizou um estudo especial sobre esse tópico. Para integrar a UPS de data center com redes elétricas locais, a Microsoft está em parceria com a Eaton, fornecedora de soluções inteligentes de gerenciamento de energia.

Fonte da imagem: Microsoft

A Microsoft diz que a parceria permitirá que a Irlanda atinja um equilíbrio ideal entre demanda e oferta de energia e gere ainda mais eletricidade renovável. A operadora de rede irlandesa EirGrid incentiva a geração de energia por meio de tecnologias “livres de carbono”. A Microsoft está participando desse mercado por meio da Enel X, fornecedora de soluções de energia que conecta clientes a “usinas de energia virtuais” prontas para compartilhar suas reservas sob demanda.

Fonte da imagem: Microsoft

Claro, é possível que, além de cuidar da ecologia da ilha, a Microsoft também esteja contando com lucros adicionais e, claro, em manter boas relações com as autoridades irlandesas – recentemente elas vêm restringindo cada vez mais o data center – negócios relacionados no país. Não muito tempo atrás, na Irlanda, foi proposto que os data centers introduzissem instalações de armazenamento de energia para fornecer eletricidade durante os horários de pico na rede. De uma forma ou de outra, até 2030 a Microsoft espera se tornar uma empresa “negativa em carbono”.

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