O CEO da Epic Games, Tim Sweeney, disse que fará todos os esforços para combater a Apple e sua política de comissões da App Store – ele está pronto para ir à Suprema Corte. Ao mesmo tempo, “todo político deveria estar atento ao crescimento do poder corporativo que a Apple cria”, disse Sweeney em entrevista ao The Verge.

Fonte da imagem: epicgames.com

O conflito entre a Apple e a Epic começou em 2020, quando o desenvolvedor do Fortnite adicionou a capacidade de fazer pagamentos ignorando a App Store para a versão iOS do jogo, após o que o aplicativo foi removido da loja. A primeira rodada do julgamento terminou no ano passado, com o juiz predominantemente do lado da Apple, embora ambos os lados posteriormente tenham apelado da decisão. Tim Sweeney disse ao The Verge que sua empresa trabalhará no caso “na medida do possível e necessário para vencer” – incluindo audiências na Suprema Corte dos EUA.

Ele não descartou um acordo extrajudicial da reclamação, mas para isso a Apple teria que fazer concessões impensáveis ​​para isso: dar a todos os desenvolvedores de jogos a oportunidade de competir livremente no mercado de distribuição de aplicativos, incluindo a capacidade de baixar jogos de seus próprios sites e também realizar pagamentos no jogo livremente sem qualquer comissão. Este, segundo Sweeney, deveria ter sido o iPhone desde o momento de seu lançamento – para funcionar no mesmo modelo do macOS. O chefe da Epic chamou sua briga com a Apple de “uma das coisas de que mais me orgulho em todos os meus 31 anos no ramo de jogos”.

Ele considera o poder da Apple geralmente excessivo, e isso se aplica não apenas a jogos, mas também a outros aplicativos – como exemplo, ele citou informações posteriormente refutadas sobre a intenção da Apple de remover o aplicativo do Twitter da App Store. O Sr. Sweeney viu as raízes das contradições nas visões políticas opostas da maioria dos players de tecnologia e do serviço de microblogging sob a nova liderança. Esse aspecto deve alertar representantes de todas as tendências, inclusive políticos profissionais: o distribuidor de aplicativos não deve ditar a terceiros qual conteúdo pode ou não ser publicado, até porque, ao fazer isso, ele se guia apenas por considerações de ganho material.

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