Ficou conhecido que a Agência de Segurança Nacional dos EUA renovou com a Amazon Web Services (AWS) um contrato de nuvem de US$ 10 bilhões com o codinome WildandStormy. Ele foi originalmente concluído em agosto de 2021, mas a Microsoft recorreu de sua validade, explicando seu protesto pela falta de avaliação adequada na escolha do contratante. Aparentemente, a corporação acredita que esse contrato deveria pertencer a ela.

Foto: NSA

A Câmara de Contas dos EUA apoiou o protesto da Microsoft e recomendou que a NSA realizasse uma reavaliação das propostas dos candidatos, que já foi concluída. Como resultado, a NSA confirmou sua decisão de celebrar um contrato com a AWS. A decisão da Microsoft de bloquear o acordo WildandStormy veio depois que a AWS conseguiu forçar o Pentágono a cancelar um contrato de nuvem JEDI de US$ 10 bilhões que a Microsoft recebeu originalmente. Detalhes sobre o projeto WildandStormy não foram divulgados.

Supõe-se que o WildandStormy possa ter como objetivo atualizar o armazenamento de dados secretos primários da Intelligence Community GovCloud, bem como seu processamento e análise na nuvem. A NSA não planejava falar sobre WildandStormy, mas foram as ações da Microsoft que trouxeram as discussões do projeto para o campo público. Ao mesmo tempo, como no caso do JEDI, o vencedor, muito provavelmente, não ganhará muito, mas a própria existência de tal contrato simplificará a celebração de novos acordos com outros órgãos governamentais e grandes empresas.

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