No evento RSA Conference, a McAfee demonstrou o sistema Deepfake Detector, que está sendo desenvolvido com a participação da Intel. O sistema, originalmente chamado de Projeto Mockingbird, foi projetado para detectar deepfakes de áudio – falsificações de áudio criadas usando inteligência artificial.
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O CTO da McAfee, Steve Grobman, mostrou o trabalho do Deepfake Detector usando dois vídeos como exemplo – a exibição do vídeo é acompanhada por informações do detector de IA, que são exibidas na barra de status. Ao rodar um vídeo que não havia sido processado, o sistema apresentava probabilidade zero de falsificação. Em seguida, foi lançado um vídeo obviamente falso, ao qual o sistema respondeu imediatamente com um indicador de 60% e, à medida que era assistido, a probabilidade aumentou para 95%.
Desde sua demonstração inicial na CES 2024, os engenheiros da McAfee otimizaram o sistema para funcionar com aceleradores Intel NPU AI em chips Meteor Lake, resultando em um aumento de 300% no desempenho. Você pode executar vários processos do Deepfake Detector para analisar vários vídeos simultaneamente; embora os recursos do sistema não se limitem a gravações de vídeo – ele pode analisar o som de qualquer aplicativo do sistema. E o modo local de operação em vez de rodar na nuvem significa alta confidencialidade – os dados analisados não saem do computador.
Os autores do projeto limitaram-se deliberadamente a trabalhar com som: os especialistas em ameaças da McAfee descobriram que muitos vídeos publicados por golpistas usam vídeos reais com som falso. O áudio falso também acompanha o vídeo falso, o que significa que a constante geralmente acaba sendo um áudio falso. A empresa agora trabalha na adaptação da tecnologia ao consumidor – para isso, o gerenciamento do programa precisará ser extremamente simples e compreensível.