Um complexo de computação de alto desempenho para o Laboratório de Pesquisa da Força Aérea dos EUA (AFRL), de acordo com o recurso Datacenter Dynamics, chegou à Base Wright-Patterson, em Ohio. O supercomputador foi nomeado Raider em homenagem ao Doolittle Raid, um episódio da Segunda Guerra Mundial em que 16 bombardeiros médios B-25 Mitchell baseados em terra, sob o comando do tenente-coronel James Doolittle, atacaram o território japonês.
O novo sistema NPC tem desempenho de aproximadamente 12 Pflops. O Raider faz parte do programa mais amplo de modernização da computação de alto desempenho do Departamento de Defesa e estará disponível para a Força Aérea, o Exército e a Marinha dos EUA.
Sabe-se que o Raider utiliza 189 mil processadores, mas não são divulgadas informações mais detalhadas sobre os equipamentos técnicos da plataforma. O supercomputador é aproximadamente quatro vezes mais potente que seu antecessor, o complexo Thunder, lançado em 2015: esse sistema tem desempenho de 3,1 Pflops. Está planejado usar o Raider principalmente para resolver problemas complexos na área de modelagem de vários processos.
Além do Raider, o Laboratório de Pesquisa da Força Aérea encomendou outros dois supercomputadores, o TI-23 Flyer e o TI-Raven, que deverão entregar 14 Pflops de desempenho. O comissionamento desses sistemas está planejado para 2024.
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