A Proton, desenvolvedora de soluções de software focadas em privacidade, incluindo e-mail, calendário e armazenamento em nuvem, entrou com uma ação judicial contra a Apple, acusando-a de práticas anticompetitivas na App Store.
Fonte da imagem: Lesão Tingey / unsplash.com
A fabricante do iPhone, segundo a Proton, detém o monopólio do mercado de smartphones, da distribuição de aplicativos e do processamento de pagamentos em aplicativos; a empresa descreveu as comissões da Apple como taxas comerciais online, chamando-as de “artificiais e arbitrárias”. A autora exige mudanças nos mecanismos operacionais da App Store e indenização por suas perdas, que promete enviar a organizações que lutam pela democracia e pelos direitos humanos.
A ação, movida no Distrito Norte da Califórnia, faz parte de uma ação coletiva movida em nome de vários desenvolvedores, incluindo coreanos, que buscam processar a gigante da tecnologia. A Proton cita o caso Epic Games v. Apple, que, segundo a empresa, demonstra que a fabricante do iPhone está obtendo lucros excessivos com as taxas da App Store e que é questionável se as taxas são necessárias para dar suporte à plataforma. A autora ressalta que a Apple proibiu os desenvolvedores de se comunicarem com os usuários do aplicativo e informá-los de que podem fazer as mesmas compras pela interface web a preços mais baixos. Observa-se que aplicativos que não suportam o sistema de pagamento da Apple correm o risco de serem excluídos da App Store.
Outras peculiaridades dos aplicativos móveis também são citadas. Elas incluem a dificuldade de gerenciar pagamentos e assinaturas em dispositivos Apple; usuários que atualizam suas contas pela interface web não conseguem desfazer essas alterações no iPhone; o aplicativo de calendário do Proton não pode ser instalado como padrão no iOS, embora navegadores, e-mail, telefone e clientes de mensagens, e outros produtos possam ser; e o cliente de armazenamento em nuvem do Proton é limitado a rodar em segundo plano, enquanto seu equivalente iCloud da Apple não. Por fim, argumenta a autora, a App Store, como a única loja de aplicativos para dispositivos móveis da Apple, está se mostrando uma ferramenta política nas mãos de regimes autoritários em todo o mundo.
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