Enquanto as grandes gravadoras estão tentando interromper o fluxo de faixas geradas por IA de artistas famosos, alguns artistas têm um ponto de vista diferente. “Vou compartilhar 50% dos royalties de qualquer música de IA de sucesso que use minha voz”, tuitou Grimes, pedindo às pessoas que se sintam à vontade para usar sua voz. A cantora esclareceu que é independente da gravadora e não tem obrigações legais.
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O tweet de Grimes talvez seja uma tentativa de mudar a situação usando a seu favor as vozes de artistas famosos. Grimes não deu detalhes sobre como trabalhar com tais arranjos de IA, mas disse que a participação nos lucros pode se aplicar a faixas “virais” ou “super hit” feitas com sua voz que já estão circulando pelo mundo.
Observe que o uso de diferentes vozes para gerar música usando IA está ganhando força. Holly Herndon, uma musicista experimental, apresentou sua própria voz artificial chamada Holly Plus em 2021. Herndon permite que os usuários façam upload de arquivos de áudio e criem uma nova versão com sua voz. Somente membros de uma organização autônoma descentralizada (DAO) com o nome dela podem se beneficiar do modelo de voz.
Os modelos de voz treinados em gravações de artistas agora estão mais acessíveis do que nunca, produzindo resultados bizarros, hilários e às vezes um pouco assustadores. Por exemplo, uma música gerada usando os modelos de voz de Drake e The Weeknd se tornou viral na semana passada, mas foi rotineiramente removida de todas as plataformas de streaming logo em seguida. No meio da distribuição de Heart on My Sleeve, o Universal Music Group emitiu uma declaração contundente alegando que treinar modelos de IA no trabalho de seus artistas é violação de direitos autorais.