No mês passado soube-se que o novo smartwatch Apple Watch Series 10, que deve ser anunciado antes do final deste ano, terá display maior e corpo mais fino. A Bloomberg também sublinha a relevância destas alterações, mas alerta que a função de monitorização da pressão arterial e da apneia não será implementada este ano.
O conhecido especialista em planos da Apple, Mark Gurman, voltou ontem a esse assunto em sua coluna nas páginas do site Bloomberg. Ele explica que 2024 pode ser considerado um ano marcante para os smartwatches da Apple, uma vez que foram lançados há dez anos. Por outro lado, as entregas do primeiro Apple Watch não começaram antes de 2015, portanto, a partir desta posição, o próximo ano também pode ser considerado um aniversário.
De qualquer forma, a família Apple Watch poderá ser atualizada em quase sua totalidade este ano. Pelo menos alguns modelos da Série 10 terão uma tela maior e um corpo mais fino e, junto com o Ultra 3, esses relógios também terão um processador mais novo. Porém, a nova família Apple Watch ainda não poderá contar com funcionalidades mais avançadas em termos de monitoramento de saúde, nem terá suporte à tecnologia Apple Intelligence, que envolve o uso de inteligência artificial.
É improvável que o recurso de monitoramento da pressão arterial seja lançado ao mesmo tempo que o lançamento do Apple Watch Series 10 este ano. Mesmo que apareça na próxima vez, este relógio não poderá substituir um monitor médico de pressão arterial. Como a precisão da medição da pressão arterial usando o método proposto deixa muito a desejar, a Apple simplesmente rastreará os períodos de aumento da pressão em relação aos valores normais para cada usuário. O dono do relógio também poderá analisar o que estava fazendo em termos de atividade física no momento em que a pressão aumentou. Para determinar indicadores precisos, você ainda terá que usar dispositivos médicos.
A Apple tem ainda mais problemas com a implementação da função de monitoramento da apnéia – uma condição perigosa durante o sono, acompanhada de falta de oxigênio no corpo. Como a Apple não pode controlar o teor de oxigênio no sangue pelos meios disponíveis nos Estados Unidos devido a uma disputa legal com a Masimo, não será possível anunciar a função correspondente. E isto sem falar no facto de existirem algumas dificuldades técnicas na sua implementação. A tecnologia não invasiva para monitorar os níveis de glicose no sangue também está longe de ser implementada na prática.
A Apple não perde a esperança de lançar a produção de caixas de relógios Watch usando tecnologias de impressão 3D. Isto não só reduzirá o custo de tempo e materiais, mas também permitirá utilizar menos recursos, o que é muito importante para uma empresa com orientação ambiental.
Como relata Mark Gurman, ao mesmo tempo, a Apple está tendo a ideia de lançar uma nova versão do smartwatch Watch SE barato em uma caixa de plástico em vez da atual de alumínio – novamente, para poder reduzir o preço comparado aos concorrentes. Por exemplo, o Samsung Galaxy Watch FE é oferecido atualmente por US$ 199, enquanto as ofertas da Apple começam em US$ 249 para o Watch SE.
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