As novas tecnologias de envidraçamento inteligente ainda não se tornaram um fenómeno de massa na arquitetura moderna. Talvez a maior novidade venha da Austrália, onde há muito sol mesmo no inverno. O envidraçamento inteligente das aberturas das janelas permitirá economizar no resfriamento e no aquecimento dos edifícios, além de gerar energia elétrica sem absorver a luz visível.

Fonte da imagem: Hayball Architects

A Hayball Architects escolheu as janelas inteligentes da empresa para envidraçar um prédio de seis andares a ser construído para um dos maiores sindicatos da Austrália, o CFMEU, relata a ClearVue Technologies da Austrália. De acordo com algumas estimativas, as janelas inteligentes que permitem a passagem regular de luz podem ajudar a reduzir o consumo de energia de um edifício para aquecimento e arrefecimento em até 70%.

Um determinado nanocoating é aplicado em toda a área do vidro em uma unidade de vidro BIPV, que reflete os raios infravermelhos e ultravioleta do espectro solar em direção às bordas das janelas, onde estão localizados os painéis solares sensíveis a essas faixas. A luz visível penetra na sala e cria uma iluminação normal e confortável para as pessoas presentes.

Graças à sua estrutura, o vidro inteligente permanece ligeiramente mais frio em relação ao ar circundante do que o vidro normal (3,5 °C durante o dia). Isso permite gastar menos com ar condicionado interno, sem falar no fato de que as próprias janelas geram eletricidade.

O vidro Smart BIPV está localizado na abertura esquerda. Fonte da imagem: Tecnologias ClearVue

O prédio do sindicato será construído em Melbourne. A produção de vidro aparentemente será administrada por uma empresa local, a Melbourne Safety Glass. O projeto custará 12 milhões de dólares australianos (US$ 8 milhões). Esta iniciativa pode ser uma boa propaganda para vidros inteligentes. Esta e outras tecnologias semelhantes vêm ganhando vida há muito tempo.

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