Segundo fontes japonesas, os casos de furto de baterias de bicicletas elétricas estão se tornando mais frequentes no país. As baterias podem custar até 60.000 ienes ($ 520), o que as torna atraentes para ladrões, e o processo de remoção desses componentes é muito, muito simples. Sem dúvida, esse problema está ganhando força e se tornará uma epidemia no futuro, se não for iniciada a contabilidade mais rigorosa do giro da bateria. Mas ainda não há solução.

Baterias roubadas para bicicletas elétricas. Fonte da imagem: Polícia da Prefeitura de Osaka

As baterias roubadas são vendidas em mercados de pulgas ou por meio de leilões online a preços bem abaixo dos preços de mercado. Via de regra, é impossível entender se foram roubadas ou não, já que quase ninguém mantém registros de baterias por números de série. O número em si costuma ser apenas uma impressão em um adesivo que pode ser facilmente removido. Para evitar roubo, é provável que o número de série tenha de ser aplicado às baterias de alguma forma indestrutível – gravando na caixa ou de outra forma. Todas as bicicletas no Japão, aliás, são numeradas e seu roubo é evitado ao máximo.

De acordo com a polícia de várias prefeituras, o número de roubos de bateria registrados em 2021 chegou a trezentos em cada. Mas esse número é cerca de três vezes maior do que o registrado em 2019 e maior do que o número de roubos relatados em 2020. A dinâmica é claramente positiva se a palavra for apropriada para descrever incidentes de roubo. Não há dúvida de que este não é um problema apenas para o Japão. Em países com um clima bastante ameno, onde a bicicleta é um meio de transporte diário e, às vezes, o único meio de transporte para muitos cidadãos, processos semelhantes ocorrerão e provavelmente ocorrerão. Portanto, mais cedo ou mais tarde, esse problema terá que ser levado a sério.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *