As criptomoedas atraem muitos usuários pelo anonimato das transações, conveniência e uma série de outros motivos. No entanto, uma quantidade colossal de eletricidade é gasta em sua extração, o que lança dúvidas sobre sua compatibilidade ambiental. É por esse motivo que a Tesla suspendeu a aceitação de bitcoins como meio de pagamento por seus produtos e serviços. Os pesquisadores estimam que o consumo de energia da rede bitcoin aumentou neste ano e já ultrapassou os números de todo o ano passado.
Segundo os pesquisadores, em 2020, cerca de 67 TWh de energia foram gastos na mineração e na realização de transações em bitcoins em todo o mundo. Este número já foi ultrapassado este ano. Presume-se que, no final de 2021, o consumo de energia da rede Bitcoin será de 91 TWh, o que corresponde aproximadamente ao consumo de energia de todo o Paquistão. À medida que o preço da criptomoeda aumenta, mais mineradores com máquinas menos eficientes em energia ingressam na rede, o que contribui para um aumento no consumo de energia.
Os pesquisadores observam que, para remediar a situação na indústria de criptomoedas, vale a pena aumentar a eficiência energética da mineração e mudar para eletricidade obtida de fontes de baixo carbono.
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