O lendário quebra-cabeça Tetris, inventado e desenvolvido em 1984 pelo programador soviético Alexei Pajitnov, teve muitas variações ao longo de seus quase 40 anos de história, mas definitivamente não havia areia entre elas.
A criação de um desenvolvedor independente sob o pseudônimo de mslivo, Setris introduz um elemento inesperado na fórmula de jogo dolorosamente familiar: figuras de tetramino são feitas de areia e se desfazem em pixels quando entram em contato com o fundo de um copo ou entre si.
O usuário é obrigado a combinar blocos multicoloridos para distribuí-los pela largura do campo de jogo: se pelo menos alguns grãos de areia (pixels) da mesma cor conectarem as duas paredes do vidro, essa “linha” desaparece.
Uma ideia simples, mas original, recebeu uma implementação extremamente viciante. A julgar pelo feedback de usuários comuns e jornalistas que experimentaram Setris (Rock Paper Shotgun, Kotaku), pode ser difícil sair do jogo.
Existem três modos de jogo para escolher em Setris: “Maratona” infinita, “Ultra” de alta velocidade (atingir a pontuação máxima em três minutos) e “40 linhas”, nas quais você precisa destruir 40 “linhas” de areia em o menor tempo possível.
Setris está disponível gratuitamente em itch.io. Por enquanto, o jogo funciona apenas para Windows e Linux, mas a mslivo tem planos para uma versão para navegador também. Uma porta para macOS não é esperada neste estágio.
Vale ressaltar que a versão original do Setris foi lançada há cerca de duas semanas, mas a mídia só deu atenção ao projeto mslivo agora. Desde o lançamento inicial, o jogo já recebeu dois patches com novos recursos e melhorias.